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Brasileirão + Libertadores: Botafogo de 2024 garante um lugar definitivo no hall de grandes esquadrões da história

Uma tônica na última década do futebol mundial foi ver grandes clubes reescreverem, de alguma forma, o seu auge. Como se reafirmassem, com elementos novos combinados a outros acenos ao passado, os gigantes que são, sempre foram e sempre serão.

O Real Madrid de Cristiano Ronaldo repetiu algo visto apenas pelo Real Madrid de Di Stefano. O Barcelona de Lionel Messi, treinado por Pep Guardiola, escreveu os momentos mais vitoriosos de sua história fazendo um claro aceno ao legado deixado por Johan Cruyff. São vários exemplos: a Inter de Milão de José Mourinho, em 2010, comparada àquela superdefensiva dos anos 1960 do técnico Helenio Herrera... e por aí vai.

Aqui no Brasil os últimos anos também entregaram diversos exemplos. Basta dizer que o vitorioso período do Palmeiras de Abel Ferreira foi apelidado como “Terceira Academia”, colocando nesta atual equipe alviverde o maior rótulo possível dentro da história do clube. Agora em 2024, o Botafogo enfim saboreou deste prato. Campeão da Libertadores e do Brasileirão, mostrou ao Brasil e ao mundo o motivo de carregar alcunhas como “Glorioso” e “Selefogo”.

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  • Artur Jorge Botafogo 2024Vitor Silva/Botafogo

    Na história entre os maiores

    Os títulos de Libertadores e Campeonato Brasileiro foram conquistados pelo melhor time do país e do continente -- que jogou o melhor futebol do país e do continente. E trazendo consigo roteiros heroicos. A Glória Eterna, alcançada na Argentina com invasão histórica de torcedores botafoguenses, jogando a final contra o Atlético-MG com menos um em campo e, mesmo assim, saindo vitorioso por 3 a 1. E o Brasileirão conquistado na última rodada, levando a melhor justamente sobre o Palmeiras um ano depois de todos os traumas passados em 2023.

    Qualidade do futebol, aliado à narrativa de jornada do herói e com um feito que lhe coloca entre os maiores do nosso país, em todos os tempos, quando o assunto é bola no pé e taça: a dobradinha Brasileirão + Libertadores não é coisa para qualquer um. O Botafogo de 2024 se une ao Flamengo de 2019 e ao Santos de 1962/63. É um grupo restrito, uma prateleira daquelas feitas para aguentar gente pesada. Gente grande.

    Comparações com estes times e com os mesmos títulos serão feitas, e pouco importa o que cada um vai dizer a respeito. O melhor título é aquele conquistado pelo seu clube de coração. Mas para os que gostam deste tipo de conversa, o Botafogo de 2024, de Artur Jorge, Luiz Henrique, Savarino, Marlon Freitas, Bastos, Alexander Barboza, Thiago Almada e tantos outros estará lá para sempre ser lembrado.

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  • Luiz Henrique Igor Jesus Botafogo 2024Vítor Silva / Botafogo

    Glorioso e Selefogo... de novo

    Quando falarem em Selefogo, além de se lembrarem do altíssimo número de craques cedidos pelo Alvinegro à seleção brasileira mais vitoriosa da história, entre os anos 1950 e 1970, agora também terão que falar de Luiz Henrique e Igor Jesus, lado a lado, no ataque da equipe canarinho. Marcando gols. E irão falar, também, de outros muitos convocados para outras seleções – como Savarino (Venezuela), Almada (Argentina), Bastos (Angola) e Gatito Fernández (Paraguai).

    Quando falarem em “O Glorioso”, além do título de 1910 e das histórias que foram construídas através de Pernas Tortas, em uma vitoriosa Enciclopédia do Futebol, os heróis da temporada 2024 (a mais gloriosa do clube em todos os tempos) serão lembrados.

  • FBL-BRA-BOTAFOGO-SAO PAULOAFP

    Protagonismo absoluto

    O Botafogo é um gigante do futebol brasileiro e, como consequência, mundial. Possui esquadrões daqueles marcantes – Manga, Didi, Garrincha, Nilton Santos, Zagallo, Quarentinha, Amarildo; Jairzinho, Gerson, Paulo César Caju, Roberto Miranda e vários outros. O time de 2024 conseguiu dar novas memórias a serem celebradas, entregando aos torcedores algo talvez inédito ao Alvinegro: protagonismo absoluto.

    O Botafogo foi protagonista em 1962, ganhando um gigante Campeonato Carioca após seus jogadores terem dado de presente à seleção brasileira a Copa do Mundo daquele ano, mas o Santos foi o campeão brasileiro (Taça Brasil), da Libertadores e Mundial.

    Em 1968, foi campeão brasileiro (Taça Brasil) num momento em que havia duas disputas. E uma delas (Taça Roberto Gomes Pedrosa) foi levantada pelo Santos. O Carioca de 1989, que terminou com o jejum de 21 anos sem nenhuma taça, aconteceu na mesma temporada em que o Vasco foi campeão brasileiro. No 1995 de título brasileiro, o Grêmio foi campeão da Libertadores.

    Cada título tem seu sabor, claro. Mas o Botafogo de 2024 não deixou espaço para nenhum outro tipo de protagonismo e comparação. Os holofotes da temporada foram dominados pela Estrela Solitária. Em absoluto. Um ano histórico, construído por um dos maiores esquadrões que o futebol brasileiro e sul-americano já conheceu: o Botafogo de 2024.

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