CBF recusou Didier Deschamps e carrasco da Copa do Mundo de 2022 na seleção brasileira

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) recusou as contratações de Didier Deschamps, da França, e Zlatko Dalic, da Croácia, para a seleção brasileira, como soube a GOAL. Os dois nomes foram sugeridos pelo mesmo intermediário, mas não empolgaram os dirigentes da entidade.

Um agente estrangeiro fez contato com o coordenador de seleções masculinas da CBF, Rodrigo Caetano, a fim de sugerir os dois profissionais, mas nem sequer obteve resposta do executivo. O foco, nos bastidores da entidade, é na contratação de Jorge Jesus, atualmente no Al Hilal, da Arábia Saudita. Carlo Ancelotti, do Real Madrid, é um nome que agrada ao presidente Ednaldo Rodrigues.

O principal empecilho para a entidade é a questão do idioma. Ambos não dominam a língua portuguesa, o que poderia atrapalhar o trabalho voltado para a Copa do Mundo de 2026. A seleção brasileira está sem um técnico desde a demissão de Dorival Júnior, em 28 de março passado.

A primeira tentativa do intermediário foi por Didier Deschamps, que comanda a França desde julho de 2012 e conquistou a Copa de 2018. As tratativas, contudo, não avançaram por decisão da CBF. Na sequência, o croata Zlatko Dalic foi sugerido, mas também não animou os dirigentes da entidade. O treinador foi vice no Mundial de 2022 e eliminou o Brasil nas quartas de final de 2022. Os dois têm contratos até julho de 2026, mas estavam dispostos a assumir a seleção brasileira a um ano da Copa do Mundo.

Principal alvo da seleção brasileira, Jorge Jesus tem contrato com o Al Hilal, da Arábia Saudita, até 30 de junho de 2025. O técnico não terá o vínculo renovado e está disposto a assumir a seleção brasileira, visando a disputa da Copa do Mundo de 2026. O português trabalhou apenas uma vez no Brasil, quando comandou o Flamengo entre 2019 e 2020.