Sete pontos de vantagem, na liderança do Campeonato Brasileiro, é algo relativo. E o Botafogo demonstra isso muito bem. Quando bateu o Palmeiras dentro do Allianz Parque, na 12ª rodada, para abrir tal vantagem e se colocar de vez como candidato ao título, o clima de euforia permaneceu intacto mesmo em meio à tumultuada saída do técnico Luís Castro. Após empate em casa contra o Goiás, na 25ª jornada, o Glorioso segue na ponta da tabela com a mesma vantagem, mas o clima é de crise e resultou na demissão de Bruno Lage.
O título, que parecia estar encaminhado para o Alvinegro, agora está em risco. Ao menos é a impressão após o recorte de três derrotas seguidas e um empate nos jogos mais recentes. A vantagem botafoguense ainda é boa, mas o contexto de resultados de time rebaixado, neste segundo turno, aliados a um aspecto mental que parece estar caindo ladeira abaixo, são de assustar qualquer um que leve no peito a Estrela Solitária. A esperança é que a saída de Lage, um pedido de relevante grupo de jogadores do time, ajude a trazer de volta algo de bom que foi perdido no meio do caminho.

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