Depois de perder Angel Di Maria, por lesão na coxa, o PSG também viu Neymar se machucar na última quarta-feira (10), na vitória sobre o Caen, pela Copa da França. Com problema no adutor esquerdo, o brasileiro ficará afastado por quatro semanas, perdendo jogos importantes como deste sábado (13), contra o Nice, e do duelo das oitavas de final da Champions League contra o Barcelona. Um golpe para o técnico Pochettino.
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As lesões de Di Maria e Neymar, aliados à prolongada ausência de Marco Verratti, ferido no quadril, deixam o PSG privado de seus jogadores de criação, o que obrigará Pochettino e sua equipe a rever seriamente os planos.
Questionado sobre o assunto na coletiva de imprensa, o treinador não escondeu a decepção por não poder contar com os jogadores, mas também lembrou a "grande confiança" no grupo para compensar essas ausências.
"Não podemos voltar atrás, perdemos dois elementos importantes (Di Maria e Neymar) para os próximos jogos, mas temos um plantel com qualidade. Temos muita confiança para encontrar soluções necessárias para enfrentar os próximos jogos, seja na Ligue 1 ou na Champions League", disse.
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Foto: Getty Images
Quais soluções para Pochettino?
O sucessor de Thomas Tuchel poderia então optar por manter o 4-2-3-1, optando por alinhar Pablo Sarabia ou Julian Draxler. Mas os dois jogadores obviamente não poderia ter a atuação de Neymar, Di Maria ou Verratti na criação.
O argentino também pode pedir para que Kylian Mbappé seja mais rápido no início das ações. Mas aí, mais uma vez, sabemos que esta não é a primeira qualidade do jovem atacante.
Por fim, uma última opção é oferecida a Pochettino: restabelecer o 4-4-2 com Mauro Icardi associado a Moise Kean ou Kylian Mbappé na frente. Ainda que neste caso específico, o treinador correria o risco de desequilibrar a sua estrutura ao deixar o meio privado de um elemento capaz de apoiar a dupla na recuperação.
Uma importante dor de cabeça que abala a preparação para o jogo com o Barça. No clube, esperamos uma coisa: que Verratti volte na terça-feira, no Camp Nou (16). A dúvida permanece, mesmo que um vento de otimismo soprasse.




