A desgastante negociação entre Flamengo e Rafinha, que terminou sem um desfecho positivo, trouxe à tona alguns pontos importantes do planejamento do Flamengo para a temporada 2021. Se o lateral afirma que os motivos para seu retorno terem fracassado não foram financeiros, uma ala da diretoria garante que as limitações do orçamento pesaram.
Luiz Eduardo Baptista, vice-presidente de relações externas do clube e apontado pelo lateral como um dos dirigentes que não queria o seu retorno, disse em entrevista ao canal "Debate Rubro-Negro", que o financeito foi o fator principal e que não será possível assumir novos compromissos em 2021.
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"Essa pandemia afetou muito os clubes. Desde julho a gente acompanha isso no Flamengo. Por conta disso não poderíamos assumir novos compromissos para 2021. Todos sabiam disso. Desportivamente, Rafinha é uma unanimidade. Seja por questões técnicas ou o que ele representa. O que ele entende dele não ter vindo jogar, não corresponde a realidade".
O problema, no entanto, é que Rogério Ceni quer reforços. O treinador, inclusive, já externou a necessidade de ter ao menos um atacante que atue pelos lados e mais um meio-campista versátil, que atue em duas ou até três posições no meio-campo. O Fla, por sua vez, também deseja oxigenar o elenco, mas mantém a calma. Até o momento, apenas o zagueiro Bruno Vianna, que veio por empréstimo, chegou ao clube para 2021.
Este é o modelo de negócio considerado ideal nos próximos meses, mas não está descartada a possibilidade de encerrar esta janela sem novos reforços e voltar a pensar nisso apenas a partir de junho.
Vale lembrar que o departamento de futebol precisa entregar ao financeiro R$ 100 milhões em vendas de jogadores em junho, segundo o orçamento aprovado pelo seu Conselho Administrativo no final do ano passado.
