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barcelona valencia leo messiGetty

Recorde moderno de Messi no Barcelona é ofuscado por mais um resultado ruim

Enfrentar o Valencia nunca foi tarefa das mais fáceis para o Barcelona, embora os catalães tenham aparecido com grande favoritismo nos encontros realizados neste século. Dentro do Camp Nou, a expectativa é sempre de um resultado positivo. Entretanto, este Barça 20-21, em uma evidente entressafra, está longe de entregar as felicidades que entregava ao seu torcedor anos atrás. O encontro válido pela 14ª rodada da liga espanhola terminou empatado em 2 a 2, com sabor amargo pela ausência de vitória em mais um dia histórico para Lionel Messi.

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O argentino estufou as redes, aproveitando rebote de um pênalti perdido por ele próprio, para igualar o resultado e, dentro da narrativa europeia, igualar Pelé como jogador com mais gols por um único clube: Messi agora tem 643 pelo Barcelona, o mesmo número de tentos oficiais que o Rei acumulou vestindo a camisa do Santos. Pelé, contudo, somou 1091 gols pelo Peixe, em uma época na qual amistosos e torneios extraoficiais possuíam importância gigante dentro do contexto do futebol em um mundo que não era tão globalizado quanto o que vivemos hoje.

Se o olhar frio aponta que Messi igualou este recorde de Pelé, uma contextualização histórica mostra que a coisa não é bem assim. Isso, claro, não é demérito ao barcelonista. Basta dizer que Messi é o maior artilheiro de um único clube na era moderna do futebol – e não duvide se, daqui a um bom par de décadas, aparecer alguém para diminuir os feitos do argentino, relativizando os adversários mais frágeis que o Barça enfrenta na Espanha.

O que é inquestionável é o lugar de Messi na história do futebol e que ele não deseja mais ficar no Barcelona. É por esta última parte, também, que cada novo gol do camisa 10 pelo clube já ganha contornos especiais. Este Barcelona treinado por Koeman vem fazendo uma campanha muito aquém de suas capacidades em La Liga: o novo empate levou os catalães a 21 pontos, com o time ocupando a quinta posição – a oito pontos do líder Atlético de Madrid e sem estar na faixa que lhe garante vaga na próxima Champions League.

Quando entrou em campo neste sábado (19), o Barça tinha a chance de, pela primeira vez nesta temporada, somar a terceira vitória consecutiva nesta liga espanhola. Mais uma vez, não aconteceu. Após o 2 a 2, o técnico Ronaldo Koeman criticou a falta de concentração de seus jogadores. O lamento foi, obviamente, maior do que a felicidade pela marca de seu principal jogador.

“Nós conseguimos a virada, mas tínhamos que estar mais concentrados. Tivemos chances, mas não estivemos concentrados em algumas ações”, avaliou. “Fizemos um jogo irregular, perdemos bolas em zonas que eram perigosas”.

O elogio à marca moderna de Messi, que sob o olhar do europeu teria sido ainda maior em caso de vitória, ficou relegado a um registro singelo e óbvio em meio a mais um resultado aquém do esperado para este Barcelona.

“Nós sabemos que a trajetória dele é impressionante. Ele é muito grande”, disse o holandês sobre o seu camisa 10.

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