Para um clube rico como o PSG, o Fair Play financeiro tem sido um problema. A equipe vive situação complicada dentro de campo, tendo sido eliminado da Champions League de forma precoce e já não apresentando o mesmo futebol envolvente de antes. Mas, com a mudança do Fair Play, a equipe poderá gastar mais e de melhor fora com reforços neste ano.
Em 2022, o clube de Paris não fechou as contas no "verde" muito graças a renovação com Kylian Mbappé. Porém, com a mudança do regulamento do FPF, chamado agora de Financial Sustainability Regulation ("FSR", traduzido como Regulamento de Sustentabilidade Financeira), os clubes poderão ter uma dívida de até 60 milhões de euros por três anos, dando ar positivo para equipes que gastarem um pouco mais do limite.
Até o fim do ano passado, foi calculado que o PSG somou 730 milhões de euros em folha salarial, juntando a renovação com Neymar e Mbappé, contratação de Messi, em 2021, e pagamentos de mais de 30 jogadores com contrato profissional. Porém, a equipe acabou faturando apenas 660 milhões, ficando com déficit de 90 milhões de euros.
GettyNeste ano, o clube afirmou que prevê uma melhora neste cenário: o PSG acredita num faturamento maior que 800 milhões de euros, desde a bilheteria dos jogos até propaganda, passando a folha salarial de 111% para 90% dos gastos. Sendo assim, em 2024, a redução deverá chegar aos 80%, 70% no ano seguinte e assim por diante.
A equipe tem sido auxiliada com a realização de empréstimos de atletas, o que contribui financeiramente para o clube. Com a saída de Lionel Messi, a receita certamente diminuirá com relação a visibilidade, mas ter um jogador desse nível a menos no elenco com certeza vai ajudar o PSG com os gastos. No fim, será possível olhar para o mercado da bola, mas observando as dívidas para que os limites não sejam ultrapassados, mesmo em um cenário em que as três estrelas ainda fiquem por Paris (Neymar, Messi e Mbappé).
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