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CHRISTOPHE GALTIER LUIS CAMPOS PSGGetty Images

PSG sonha com reforços franceses, mas realidade joga contra o clube

A abertura da janela de transferências europeia está se aproximando e vários nomes de possíveis reforços do PSG começam a aparecer nos veículos de mídia. Depois do ano financeiro de 2022 ter sido muito abaixo das expectativas, a diretoria vem se preparando para o período de contratações e partidas de jogadores.

A próxima janela de transferências pode ser um ponto decisivo na carreira do diretor esportivo português Luis Campos, que não tem seu futuro garantido no bilionário clube da capital francesa.

Nomes de fora da França como Osimhen, Kane e Sangaré já aparecem na mídia, enquanto jogadores franceses também são especulados. Dos irmãos Thuram até Axel Disasi, passando por Randal Kolo Muani, Moussa Diaby e Manu Koné, existe uma ideia clara de tentar colocar mais franceses na equipe, mas esse projeto vai contra a realidade do clube no momento.

Como convencer os talentos franceses, que já atuam pela seleção, a escolher Paris quando há outros clubes europeus que já declaram interesse nos seus serviços? O técnico do PSG, Christophe Galtier acredita que muitos jogadores querem fazer parte do projeto parisiense e ele já olha com expectativa para o período de transferências.

Embora seja difícil concretizar todos os desejos da equipe técnica e da diretoria, é possível que alguns atletas se comprometam com o clube da capital, mas há alguns fatores que podem dificultar a chegada de nomes de peso.

O contexto: diversas crises e casos passados

Entende-se que há um ambiente muito turbulento no PSG. Não se sabe se o diretor de futebol continuará no cargo e nem mesmo se o técnico Galtier será mantido após o término da temporada.

O projeto esportivo do clube não passa clareza aos jogadores, enquanto outros clubes europeus, que também têm grandes ambições, contam com um organograma e um projeto muito mais definido.

Diversos casos e acusações também entram em pauta. Seja contra o Nasser Al-Khelaifi, contra Achraf Hakimi ou da discussão recente em que Galtier foi chamado de racista por Julien Fournier. São muitas questões que deixam todo o ambiente do PSG delicado e que podem impactar diretamente nos jogadores.

Falta de clareza esportiva

Talvez por ter tanto dinheiro à disposição, nota-se que não existe foco e clareza na organização institucional e esportiva do PSG. É como se algo não desse certo, rasga-se todos os planos e começa-se em uma direção diferente. Não se sabe, na próxima temporada, qual será o estilo de jogo, imposto por qual treinador e executados por quais jogadores.

O clube vê-se em dificuldades de manter promessas que tem feito, até mesmo para Kylian Mbappé. E isso mostra que a credibilidade do Paris Saint-Germain está, no mínimo, abalada.

O ambiente da capital

Em Paris, a linha entre o mundo do futebol e da boemia é muito tênue. "Você pode acabar se vendo com pessoas que você imaginava serem intocáveis, jantando com super estrelas ou conversando com Nicolas Sarkozy depois do jogo. É um ambiente que pode mudar tudo muito rapidamente e fazer você se sentir intoxicado e mudar suas prioridades", disse um amigo próximo de um jogador do PSG.

Menos atleta e mais fama. A vida em Paris pode atrair muitos interessados, mas gera questões sobre as prioridades esportivas e sobre o núcleo duro do vestiário do PSG em se focar nos jogos e conquistar seus objetivos. Entende-se que as tentações da cidade são grandes demais, especialmente para os mais jovens (tipo de perfil que o PSG tem procurado investir).

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