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Kouassi Aouchiche PSG GFXGetty/Goal

PSG e a arte de desperdiçar jovens talentos

Todos conhecem o poderio financeiro do PSG e seu projeto para dominar a Europa nos próximos anos. Mas enquanto o clube olha para os principais jogadores do mundo, alguns jovens talentos da equipe decidem deixar Paris. Esse é o caso de Tanguy Kouassi e Adil Aouchiche.

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As duas promessas não estiveram presentes nas atividades desta segunda-feira (22), que marcaram o retorno do PSG aos treinos. Isso porque os dois resolveram trocar o Paris por outros clubes. O primeiro está a caminho do Bayern de Munique, enquanto o segundo deve revelar seu destino em breve, depois de passar um tempo se recuperando no Saint-Etienne. 

A perda dos dois jovens marca mais uma derrota para o PSG, que gasta quantidades astronômicas para contratar os maiores craques do mundo - Neymar e Mbappé foram as duas transferências mais caras da história do futebol -, mas perde promessas que já estavam no clube e ainda reforçam seus rivais pela Europa.

Além deles, Gloire Bunga, capitão do time sub-16, também deixou o PSG para se juntar ao Freiburg, da Alemanha, na semana passada. Porém, a situação do jovem é um pouco diferente dos casos de Kouassi e Aouchiche.

Gloire Bunga abriu negociações com o clube e deixou as portas abertas para uma renovação de contrato, de acordo com informações obtidas pela Goal. No entanto, o Paris resolveu não assinar a extensão do vínculo com o jogador até 30 de abril, permitindo sua saída sem qualquer compensação financeira. 

A partir das perdas, existem pessoas próximas ao clube fazendo um discurso alarmante sobre a postura do PSG com relação aos jovens jogadores das categorias de base.

“O clube se concentra apenas em um, dois ou até três jogadores da base, sem se concentrar nos outros", disse uma fonte próximo ao Paris. "Somente quando alguns jogadores deixam o clube que eles se concentram no próximo. Agora, que Aouchiche e Kouassi saíram, você verá que eles estarão interessados ​​em Pembélé”, completou.

A partir das perdas recentes, Timothée Pembélé, de 17 anos, foi convidado na segunda-feira de manhã para integrar o grupo profissional. Como indicado acima, o jovem defensor deve se tornar uma prioridade para o PSG nas próximas semanas, já que seu contrato profissional, assinado em 2018, termina no próximo ano. Uma das estratégias pode ser dar mais oportunidades ao jovem, já que com as inúmeras contratações do clube, falta espaço para os jogadores da base.

As perdas não começaram agora

Kingsley Coman PSGGetty ImagesKingsley Coman vestindo a camisa do PSG / Foto: Getty Images

Seis anos atrás, Kingsley Coman era tido como uma das maiores promessas da base do PSG. Porém, o jogador se recusou a assinar um contrato profissional com o clube e seguiu rumo a Juventus, antes de também ser negociado com o Bayern após algum tempo. 

Essa foi a primeira grande perda do Paris desde que o clube tenta se estabelecer como um dos maiores do mundo e ainda é lamentada por alguns membros da equipe. 

O assédio dos gigantes europeus em jovens talentos é cada vez maior e torna a tarefa do PSG ainda mais difícil, mesmo após as tentativas de dificultar tais saídas desde a gestão Antero Henrique, ex-diretor da equipe, cargo que hoje é ocupado por Leonardo.

Porém, principalmente desde a chegada do brasileiro, que optou por delegar a gestão de jovens a seu assistente Angelo Castellazzi, jogadores da base têm tido cada vez menos espaço na equipe principal, o que motiva cada vez mais saídas. 

No ano passado, o diretor de esportes, foi o responsável  por vender os jovens Moussa Diaby, Christopher Nkunku e Arthur Zagré, visando um retorno financeiro. As vendas renderam quase 45 milhões de euros ao clube. Talvez as saídas sem retorno financeiro possam mudar a postura da diretoria. 

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