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Pedrinho em jogo do CorinthiansAlexandre Schneider/Getty Images

Pedrinho: Benfica "sufocou" Corinthians para reduzir valor pago pelo meia

O meia Pedrinho, que havia sido vendido por 20 milhões de euros ao Benfica, na verdade custará dois milhões de euros a menos aos cofres portugueses. Depois de "sufocar" o Corinthians, não assinar o certificado de transferência internacional e adiar o pagamento a um clube que deve três meses de salário ao seu elenco, o Benfica conseguiu se sair muito bem na negociação.

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Para entender o imbróglio é preciso voltar para o mês passado, quando, em meio ao processo de retomada do futebol no país, o Corinthians não exerceu a opção de compra do atacante Yony González, estipulada em 3 milhões de euros. Como havia feito apenas quatro jogos pelo Timão, o colombiano não cumpriu a meta de cinco partidas, que tornaria obrigatória a compra.

A não aquisição foi um alívio nas contas alvinegras, mas não ficou barato. O Benfica entendia que, apesar de não haver nada firmado em contrato, os negócios estavam "casados".

Por isso, viu na possibilidade de "segurar" o registro de Pedrinho uma resposta ao Corinthians, que precisava da oficialização da transferências no sistema da Fifa para antecipar o dinheiro com um empréstimo bancário.

O Timão enviou o seu certificado do TMS (Transfer Match System) no dia 3 de agosto, mas não obteve resposta dos portugueses. O Benfica tinha como plano segurar até o último dia a liberação de Pedrinho, mas acabou conseguindo algo ainda melhor: a renegociação dos valores.

Como o Corinthians precisa de fluxo de caixa para acertar as suas contas (negociando, inclusive, o lateral Carlos com o futebol italiano) e não teria o fôlego necessário para buscar o dinheiro entrando com ação na Fifa, uma renegociação dos valores foi feita nesta quarta-feira. Por não ter exercido a compra de Yony, o clube do Parque São Jorge teve 2 milhões de euros (R$ 13 mi) descontados do valor acertado em março.

Além disso, o Benfica começa a pagar apenas em agosto de 2021, algo não tão relevante tomando em conta que o valor seria parcelado de qualquer maneira e o Corinthians já havia acertado o empréstimo bancário para adiantar todo o montante.

Pelo lado alvinegro, o presidente Andrés Sanchez saiu em defesa da iniciativa que, pela diferença cambial entre março e agosto, deixou o Timão com um valor de R$ 12 milhões a mais do que o acordado cinco meses antes. "Sugiro cinco minutos de papo com o financeiro da sua empresa. Fechamos o negócio que melhor atende hoje os interesses do Corinthians", postou ele em seu Twitter.

Já pelo lado português, o cenário ficou perfeito: além de pagar menos por Pedrinho, a equipe seguiu dona dos direitos econômicos de Yony e já negociou o seu empréstimo para o LA Galaxy, dos Estados Unidos. Seguiu com os ativos, diminuiu seu custo e terá Pedrinho à disposição sem qualquer problema para a temporada.

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