Um consórcio suíço-americano liderado por Hansjorg Wyss e Todd Boehly fez uma oferta formal para assumir o Chelsea, segundo informações da GOAL.
Roman Abramovich colocou os londrinos à venda depois de quase duas décadas no comando, em meio ao conflito em andamento entre a Rússia e a Ucrânia. O atual proprietário pretende vender o mais rápido possível, com um grupo apoiado pela Arábia Saudita e outros também em disputa.
Os empresários Wyss e Boehly lideram o consórcio que pretende comprar o Chelsea de Abramovich.
Wyss, de nacionalidade suíça, revelou seu interesse pelo clube em entrevista a Blick na semana passada.
"Abramovich é um dos conselheiros e amigos mais próximos de Putin. Como todos os outros oligarcas, ele também está em pânico. Abramovich está tentando vender todas as suas vilas na Inglaterra. Ele também quer se livrar de Chelsea rapidamente. Eu e três outras pessoas recebemos uma oferta na terça-feira para comprar o Chelsea de Abramovich", explicou.
"Eu tenho que esperar de quatro a cinco dias agora. Abramovich está pedindo demais. Você sabe, o Chelsea deve a ele 2 bilhões de libras (R$ 12 bilhões). Mas o Chelsea não tem dinheiro. Significa: aqueles que compram o Chelsea devem compensar Abramovich.''
Ao lado de Wyss está Boehly, que também tem interesse no Los Angeles Dodgers da Major League Baseball e é o fundador e CEO da Eldridge Industries em sua terra natal, os Estados Unidos.
Assim como o consórcio saudita e Wyss e Boehly, o empresário turco Muhsin Bayrak também foi associado a uma aquisição, mas acredita-se que a oferta suíço-americana seja mais provável de acontecer.


