A Fifa considera necessária uma mudança no calendário internacional à partir de 2024, de acordo com o presidente da entidade, Gianni Infantino. E uma das reformas que vem sendo estudada é a possibilidade de que a Copa do Mundo seja disputada a cada dois anos, e não a cada quadro, como acontece hoje.
"Precisamos estudar o que fazer para estimular o futebol. Temos que ter a mente aberta. Sabemos o que a Copa do Mundo representa. Precisamos ver como adaptar o calendário internacional, achar datas para a disputa das eliminatórias", justificou Infantino no 71º congresso da Fifa.
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A proposta, apresentada pela Arábia Saudita, foi aprovada por 166 votos a favor, sendo que apenas 22 federações foram contra. Agora, a ordem é realizar um estudo para entender a viabilidade da proposta.
Getty ImagesO objetivo, por incrível que pareça, é reduzir a quantidade de jogos das seleções: com a Copa do Mundo a cada dois anos, a tendência é que diminuam as partidas de eliminatórias. Competições como a Copa América e a Eurocopa também correm risco.
A ideia, porém, não é tão nova assim. E tem um defensor muito respeitado no meio do futebol: o ex-técnico do Arsenal, Arsene Wenger, atual diretor do desenvolvimento global do futebol. O francês afirma que é necessário diminuir o tempo de espera da Copa do Mundo e outras competições internacionais.
Outra justificativa para a ideia, segundo Infantino, seria o fato de que clubes disputam "cinco ou seis" competições por ano, enquanto seleções, às vezes, precisam ficar anos esperando uma oportunidade para serem campeãs.
A proposta ainda não é definitiva, ainda que tenha sido aprovado no conselho da Fifa. Muita água vai rolar, mas não se surpreenda caso as próximas edições da Copa do Mundo sejam disputadas a cada dois anos.
