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Felipão Scolari Flamengo Palmeiras Brasileirão 01 09 2019Getty Images

Felipão é cotado para substituir Roger Machado como técnico do Bahia?

Todos estão cansados de saber que não existe tempo para desenvolver um trabalho no futebol brasileiro. O imediatismo por resultados faz com que as trocas de treinadores sejam praticamente intermináveis. A postura também mostra a falta de planejamento das diretorias na hora de escolher os novos comandantes. A mais nova mudança acontece agora no Bahia, que demitiu Roger Machado nesta quarta-feira (03), após derrota para o Flamengo. Para o lugar dele, Felipão é um dos nomes especulados. 

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O certo é  que os dois treinadores têm filosofias de jogo completamente opostas. Roger faz parte da ‘nova geração’ de treinadores e preza pelo futebol bem jogado, com troca de passes, triangulações e movimentação. Já Felipão é adepto da velha ‘escola gaúcha’, mais defensiva, quando não ‘retranqueira’, que busca o resultado antes do desempenho.

Além do estilo de jogo, a postura dos dois fora de campo também é muito diferente. Guilherme Bellintani, presidente do Bahia, afirmou nesta quinta-feira (03) que o clube não trabalha com apenas um perfil de treinador.

“A gente tem perfis diferentes. Não tem um perfil determinado. O mercado está muito fechado, sem muitas opções”, explicou em entrevista ao Globo Esporte.

“O mercado de treinadores brasileiro está em migração de uma geração para outra. Enquanto uma geração mais velha, mais vencedora, está, de certa forma, saindo. Como em todo mercado, a geração mais jovem ainda não tem a bagagem de títulos e conquistas suficientes para, de certa forma, garantir um trabalho. Esse momento do mercado nos dificulta”, completou.

Se na visão da diretoria não há muitas opções no mercado, talvez essa não fosse a melhor hora para trocar de treinador. Mas o fato é que o trabalho de Roger realmente não estava empolgando. Após perder a Copa do Nordeste, alguns resultados negativos no Brasileirão culminaram em sua demissão.

"Nessas seis primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro, chegamos à conclusão de que a evolução não estava vindo e, a partir daí, optamos pela mudança".

Bellintani também revelou que possui conversas avançadas com dois treinadores, um deles estrangeiro. Segundo o dirigente, o cenário mais favorável é para o técnico brasileiro. Se o nome é realmente Felipão, é claro que ainda é segredo.

“Temos dois focos hoje, no momento. Um foco é um treinador brasileiro e um foco é um treinador estrangeiro. Com mais dificuldade para o estrangeiro, pelo momento do país, que tem resistência pela questão da Covid, os treinadores de fora estão resistentes. Então há uma tendência para um treinador nacional”, comentou.

“Não posso [revelar o nome]. É um treinador que a gente vem observando há muito tempo. A vinda dele é muito difícil, mas também temos conversas avançadas com um treinador brasileiro que também nos agrada”.

É claro que muitas vezes é necessário mudar o estilo de jogo da equipe e buscar novas alternativas. A grande questão é mudar a filosofia a cada três meses, algo bem recorrente no futebol nacional.

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