O técnico Tite já confirmou publicamente que após a Copa do Mundo do Qatar vai se despedir da seleção brasileira. O cargo que ficará vago a partir de janeiro de 2022, claro, é desejo de muitos treinadores. Entre eles, Cuca e Jorge Jesus, dois personagens que protagonizaram grandes conquistas no Brasil nos últimos anos.
O ex-treinador do Atlético-MG entende que hoje entre os brasileiros, é o favorito ao cargo e a saída do Galo no final de 2021 também foi pensando nesta possibilidade.
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Segundo sabe a GOAL, Cuca acredita que o trabalho feito na última temporada o credenciado ao cargo e deixar o cargo foi também uma estratégia para manter a boa imagem após as conquistas do Brasileirão e da Copa do Brasil pelo Atlético. Ele não está disposto a assumir um novo trabalho nos próximos meses, a intenção é justamente aguardar uma chance na seleção brasileira.
Por meio de amigos, ele tenta se aproximar da cúpula da CBF, presidida por Ednaldo Rodrigues, aclamado na última eleição da entidade. A ideia é que as partes estreitem laços, e o treinador passe a ser visto como uma alternativa para o cargo. Ainda não houve qualquer tipo de conversa do comandante com a atual diretoria.
Por outro lado, Jorge Jesus, que fez ótimo trabalho no Flamengo em 2019, conquistando a Copa Libertadores e o Brasileirão com grandes atuações, também está interessado no cargo. O português entende que ser o primeiro treinador estrangeiro a dirigir a seleção brasileira o colocaria em outro patamar na história do futebol no país e de sua própria trajetória profissional. Ele sabe que é algo difícil, mas entende que já houve resistência maior.
A atual diretoria da CBF não descarta buscar um estrangeiro e se coloca aberta a estudar possibilidades. Para chefiar a arbitragem, por exemplo, a entidade já busca um nome de fora.
Jorge Jesus está desempregado desse que deixou o Benfica, no final de dezembro, por opção pessoal. O técnico recebeu propostas de vários clubes, entre eles Atlético-MG e Corinthians, mas optou por descansar. Nos últimos dias, ele recebeu uma oferta milionária do Al Nassr para se tornar um dos 10 treinadores mais bem pagos do mundo a frente de nomes como Mourinho e Pochettino.
O técnico avalia com cautela as opções, mas não escondeu dos árabes que, caso aceitasse a oferta, gostaria de colocar cláusulas que facilitassem sua saída caso recebesse um convite da CBF.
Pessoas próximas a Jorge Jesus garantem que, apesar da opção inicial de ficar sem trabalhar até maio, o técnico já está impaciente dentro de casa e não vê a hora de voltar a ativa. Ou seja, dificilmente vai esperar por muito tempo uma movimentação da CBF, mas fará o possível para estar à disposição caso a oportunidade bata à porta.
