A Conmebol oficializou o Brasil como nova sede da Copa América de 2021 nesta segunda-feira (31). A decisão foi tomada após as desistências dos dois países que originalmente receberiam o torneio: Colômbia e Argentina.
"O Brasil receberá a CONMEBOL Copa América 2021! O melhor futebol do mundo levará alegria e paixão a milhões de sul-americanos. A CONMEBOL agradece ao presidente Jair Bolsonaro e sua equipe, assim como à Confederação Brasileira de Futebol, por abrir as portas do país ao que hoje em dia é o evento esportivo mais seguro do mundo. A América do Sul brilhará no Brasil com todas suas estrelas!", escreveu a entidade sul-americana no Twitter.
Futebol ao vivo ou quando quiser? Clique aqui e teste o DAZN grátis por um mês!
Assim como a Argentina, o Brasil não consegue controlar a pandemia de coronavírus. Diferente do país vizinho, que vive uma alta de casos e mortes, os números brasileiros são igualmente alarmantes e preocupantes, com média móvel de mais de 1,8 mil mortes por dia e mais de 50 mil novos casos positivos por dia.
Alejandro Dominguez, presidente da Conmebol, comentou sobre a escolha do Brasil como nova sede da Copa América 2021.
“O governo brasileiro demonstrou agilidade e capacidade de decisão em um momento fundamental para o futebol sul-americano”, disse. "O Brasil vive um momento de estabilidade, tem infraestrutura comprovada e experiência acumulada e recente para organizar uma competição desta magnitude".
No entanto, a notícia não foi bem vista pelos brasileiros, que demonstraram suas insatisfações e críticas nas redes sociais. Confira algumas reações.
Entre os políticos brasileiros, diversos nomes foram às redes sociais para mostrar insatisfação com a realização da Copa América no Brasil em meio à pandemia.
Profissionais envolvidos com esporte também criticaram o Brasil como sede da Copa América.
Internautas do Twitter rapidamente levantaram a hashtag #NaoVaiTerCopa. O movimento já é velho conhecido do brasileiro, já que a expressão ganhou fama 2013, quando pedia-se pela não realização da Copa das Confederações no país, que presenciava diversas manifestações sociais - assim como aconteceu neste ano na Colômbia.
