Rivelino Soares Barboza OzionoterapiaDivulgação

Como clube de São Paulo usa ozonioterapia para acelerar recuperação de atletas

A recuperação de atletas, especialmente em um calendário apertado como o do futebol brasileiro, é peça-chave para os clubes de futebol do país. Em meio ao excesso de jogos, a possibilidade de reduzir o tempo de lesões de jogadores se tornou uma arma para os clubes. No interior de São Paulo, um clube utiliza a ozonioterapia, como soube a GOAL.

A reportagem conversou com Rivellino Soares Barboza, responsável por fazer o tratamento com os atletas do clube do interior paulista. Ele explica que a estratégia abrevia o período de recuperação dos jogadores e também evita possíveis lesões.

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"É um tratamento a base de ozonioterapia, que é um tratamento a base de oxigênio para a terceira molécula. Ele tem ação bactericida, fungicida e virocida. Também é uma ação anti-inflamatória e analgésica. Ele regenera células. Um atleta que tem lesão, ele acelera a recuperação desse atleta e também ajuda a evitar que ele lesione. Tem várias maneiras de administrar o ozônio. Você pode tratar o atleta já lesionado e tem como fazer o ozônio retal, que melhora a performance do atleta e evita que ele sofra as lesões facilmente", afirmou.

Rivellino explica como funciona o trabalho à frente do Internacional de Limeira: "Já atendemos vários atletas. Às vezes, eles ligam, falam sobre lesão de atletas, faço as sessões e eles aceleram a recuperação. A gente atende também equipes de MMA, ultramaratonistas, corredores e várias modalidades. Um atleta com contratura muscular demoraria 45 dias para se recuperar. A gente faz com que ele se recupere com 15 dias, 18 dias no máximos. Acelera a recuperação. É um oxigênio que faz com que a célular regenere e se recupere mais rápido".

O profissional explica a descoberta da ozonioterapia e relata como é utilizada na metodologia de trabalho que passou a aplicar no futebol: "Foi descoberto há mais de 100 anos, na Alemanha. Foi um cientista alemão que descobriu que era o maior bactericida, fungicida e virocida. Ele descobriu como formava o ozônio. Aí ele bolou um gerador de ozônio para transformar ozônio medicinal. Isso foi ganhando espaço na Europa, mas aqui no Brasil, está engatinhando ainda. Quem tiver a oportunidade de conhecer verá que é algo maravilhoso", disse Rivellino, que ainda completou: "É um tratamento bem acessível, não tem custo elevado não".

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