E a Superliga, competição anunciada no último domingo (18), pode sofrer outro baque a qualquer momento: após receber críticas de clubes, federações, ligas, jogadores e até governos, bem como ver fundadores como Chelsea e Manchester City abandonarem o barco, o Barcelona é outro time que pode acabar deixando a competição.
Segundo fontes da Goal - confirmadas pelo repórter Xavi Torres, da TV3 -, os contratos assinados pelos clubes para participar da Superliga não são iguais para todos. Para assinar, o Barcelona incluiu uma cláusula que reserva o direito do clube blaugrana de consultar seus sócios para entrar ou não na competição.
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Assim, caso os sócios-torcedores vetarem a participação do Barça na Superliga, o clube pode deixar o torneio sem precisar pagar nenhuma multa. Tal decisão seria tomada na Assembleia de Sócios do Barcelona, reunião que vota anualmente várias medidas envolvendo o futuro da equipe catalã, incluindo o orçamento anual do time e outras propostas.
FC BarcelonaE até o mesmo presidente Joan Laporta deixa claro que, no caso do clube decidir consultar os seus sócios - que é o que deve acontecer -, pode fazê-lo sem nenhuma multa, ainda que os sócios representativos (3.500 escolhidos por sorteio entre os mais de 100 mil associados com direito a voto) optem por não jogar o torneio.
Não é comum que os sócios votem contra uma medida da diretoria, mas tal decisão teria precedentes: em 2018, a gestão Josep Maria Bartomeu decidir retirar uma proposta para mudar o escudo do clube, após comprovar a desaprovação dos sócios representativos na Assembleia.
Nada está confirmado, porém: o Barcelona não está obrigado a consultar a assembleia sobre a participação na Superliga. O time nunca o fez, por exemplo, para decidir se participaria ou não da Euroliga, outra competição que rompeu os parâmetros estabelecidos pela FIBA. Ainda assim, os sócios podem forçar que tal decisão seja tomada.


