Enquanto o drama da Superliga Europeia segue se desenrolando, a UEFA anunciou na última sexta (7) um “tratado de paz” com nove dos 12 clubes fundadores da competição, que abandonaram o projeto.
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Os outros três pilares que seguem defendendo a liga, Barcelona, Real Madrid e Juventus, reagiram de forma negativa à novidade, e consideram inaceitáveis possíveis pressões e ameaças da UEFA contra times envolvidos na Superliga.
Segundo o trio, os fundadores receberam e continuam a receber “pressões, ameaças e ofensas” para abandonar o projeto. Os clubes lembram que os tribunais ordenaram que FIFA e UEFA se afastem do assunto enquanto o processo jurídico contra a Superliga estiver ativo, assim como todas suas entidades afiliadas.
De acordo com a ESPN, a UEFA confirmou que equipes que seguirem ligadas à organização da competição podem ser punidas em outras competições europeias, incluindo um banimento de até dois anos da Liga dos Campeões, principal campeonato entre clubes do mundo.
Os fundadores lembram que a Superliga Europeia foi idealizada como uma solução para a “situação financeira insustentável" dos clubes europeus, e que o campeonato só seria disputado uma vez que fosse reconhecido pela FIFA, assim como pela UEFA, mas que as entidades recusaram todas as tentativas de diálogo.
Como os únicos três times que seguem comprometidos com o projeto da liga, Barça, Real e Juve citam que, após reações negativas por parte de jogadores, treinadores, torcedores e clubes, é importante reconsiderar diversos pontos do plano, mas que seria uma “grave irresponsabilidade” abandonar completamente o projeto, como fizeram outras nove equipes.
Por enquanto a Superliga Europeia segue cancelada, mas Barcelona, Real Madrid e Juventus prometem seguir em sua cruzada pelos direitos e saúde financeira dos principais times de futebol do mundo.
