O Athletico-PR e o estafe de Vitor Roque querem que o valor fixo da negociação com o Barcelona seja superior ao obtido pelo Palmeiras na venda de Endrick ao Real Madrid, como soube a GOAL. O clube e os representantes do atleta desejam um montante superior a € 35 milhões (R$ 184,41 milhões na cotação atual) para sacramentar as tratativas, além das variáveis.
O trabalho é para que o atacante de 18 anos se torne a maior venda recente do futebol brasileiro, ao menos nos valores fixos. As tratativas terão variáveis mais modestas. Enquanto o negócio de Endrick pode ter metas que determinem o pagamento de até € 25 milhões, os objetivos estabelecidos a Vitor Roque podem render no máximo € 15 milhões.
A pedida do Athletico permanece em € 50 milhões, sendo € 35 milhões ou € 40 milhões fixos com o restante em variáveis, entre € 15 milhões e € 10 milhões. Os valores devem ser divididos entre Furacão, que é dono de 85% dos direitos econômicos, e América-MG, detentor de 15%.
Os paranaenses enviaram uma contraproposta ao Barcelona há duas semanas, quando o diretor de futebol Alexandre Mattos e o agente André Cury se reuniram com o executivo barcelonista, o ex-jogador Deco. Desde então, não houve um avanço, mas o presidente Joan Laporta tenta destravas as negociações.
O Furacão ainda pleiteia a manutenção de Vitor Roque até dezembro de 2023. O clube não quer perder o jogador durante a atual temporada. Há confiança de que ele seguirá na Arena da Baixada pelos próximos seis meses e só se mudará para a Espanha em janeiro do ano seguinte.
A diretoria do Furacão reconhece que será difícil negociar Vitor Roque pelo valor da multa rescisória para o exterior. O montante estabelecido em contrato é de € 60 milhões. O agente André Cury tem direito a 10% de uma futura venda por meio de uma carta de exclusividade — o percentual será abatido da parte do Furacão.




