Após 532 dias, foi assim que o Parc des Princes voltou, com as ruas adjacentes parecendo um formigueiro. E para esta volta do público, o PSG organizou uma grande festa e convidou os seus apoiantes a lotarem as arquibancadas para o primeiro jogo do Campeonato Francês 2021/22 em casa.
Quase duas horas antes da bola rolar entre PSG e Strasbourg, os arredores do estádio já estavam fervilhando e as camisetas de Lionel Messi também estavam florescendo. Alguns dos torcedores se reuniram e confidenciaram suas emoções antes da apresentação do ex-craque do Barcelona no estádio.
Marc Mechenoua/GOAL
Foto: Marc Mechenoua - Goal
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"Francamente, a apresentação do Messi vai ser fabulosa. Com essa equipe, acho que essa temporada vai ser incrível. Acho que não percebemos a sorte que temos. Você pode não acreditar em mim, mas eu falava para todo mundo há um ano que ele (Messi) ia assinar com o PSG. Então, não fiquei surpreso, porque o PSG precisa desses jogadores", disse Romain ao lado do filho, antes de especificar que a chegada do argentino o pressionaria a ir mais ao estádio.
Atrás das barreiras, os torcedores aguardaram para entrar no Parc como um velocista na largada. Dependendo das entradas, as filas se multiplicavam, mas também em frente à loja localizada dentro do estádio.
Marc Mechenoua/GOAL
Foto: Marc Mechenoua - Goal
Por dentro, a gestão tinha tudo planejado. Para comprar a camisa nova, o torcedor precisava ir direto à caixa registradora. 90 euros sem nome, 108 com, além de trinta minutos de espera para registar o nome de um dos novos jogadores. Se a grande maioria das camisas estavam lotadas com o nome de Messi, dois americanos que vieram a Paris por alguns dias vindos de Seattle e Nova York, estavam ali para comprar o uniforme de Sergio Ramos e planejavam ir ao estádio para vê-lo. Pena...
Além dos norte-americanos, Ali, que veio com o namorado, esperou duas horas na Champs-Elysées na sexta-feira para comprar a camisa de Messi. Um pouco mais adiante, Rosa vestia a camisa do Barcelona com o nome de Douglas JR. Não o ex-lateral-direito do clube catalão hoje no Besiktas, mas o de seu filho que joga no clube Ciudad Gerena.
"Não sou particularmente torcedora do Barça, mas sim do Messi. É ele quem me faz ir ao estádio e é por isso que comprei a camisa nova dele", admite, exibindo com orgulho a camisa de Messi.
Na fila que levava à loja, Stéphane amenizou o entusiasmo geral em torno do craque.
"Obviamente, estou super feliz como todo mundo, mas ainda estou esperando para ver os resultados. Não venho ver apenas o Messi, mas todos os outros jogadores, porque o futebol é um esporte coletivo. Vim aqui para defender o Paris", disse Stéphane, que veio comprar uma camisa de Kimpembe e Verratti.
Uma hora antes da bola rolar, o estádio ainda estava esparso e acordou cerca de vinte minutos depois, quando os torcedores do Strasbourg apareceram no estacionamento reservado aos visitantes. Às 15h38, os torcedores aumentam os decibéis quando Javier Pastore fez sua aparição ao longo do gramado. As comemorações perduram e a emoção toma conta.
Poderíamos ter acreditado na atmosfera de apresentação de um novo recruta. Mas para esta parte, Paris viu algo maior: o pódio, os fogos de artifício e a voz de Michel Montana para animar a cerimônia. Hakimi, Wijnaldum, Donnarumma, Sergio Ramos e... Messi em uma atmosfera que cresceu para finalmente dar arrepios enquanto as arquibancadas acendiam. Arquibancadas com muitos VIPs, como Teddy Riner, a lenda do judô francês ou Stan Wawrinka, o vencedor do Roland-Garros em 2015.
Depois da grande festa, a bola rolou e o PSG conquistou a vitória em casa por 4 a 2, com gols de Icardi, Mbappé, Draxler e Sarabia. A temporada promete grandes emoções para o PSG e os seus torcedores.




