Titular na lateral esquerda ao longo de 2019, Danilo Avelar terá um novo desafio com a camisa do Corinthians. Isso porque, com a chegada de Tiago Nunes, o jogador passou a disputar posição no time como zagueiro. Mas se depender de sua inspiração, ele certamente fará muito sucesso nessa nova função.
“O Sérgio Ramos é um cara que foi lateral, na época de Sevilla, e depois se tornou zagueiro. Tem umas características de lateral que vai para zagueiro, mas aí o pessoal acha que vou fazer igual ele [risos]”, brincou em entrevista à TV Corinthians.
“Com certeza vou dar meu máximo diante dos meus limites. Obviamente que, se um dia eu chegar em 10% do que aquele cara faz, estarei bem”, explicou.
Danilo Avelar demorou para se firmar no Corinthians, mas após belas atuações e gols em clássicos, finalmente caiu nas graças da torcida, o que lhe rendeu a alcunha de “Avelenda”. E segundo o camisa 35, ele espera surpreender na nova posição para fazer ainda mais história no clube.
“É um desafio que eu estou disposto a fazer. Vou dar o meu máximo para ajudar cada vez mais essa equipe do Corinthians a estar no topo, onde ela merece".
Logo após sua chegada, em 2018, o Corinthians enfrentou o Colo-Colo pelas oitavas de final da Libertadores e foi eliminado da competição. Mas mesmo com o resultado negativo, Avelar revelou que a partida de volta, na Arena Corinthians, foi a mais marcante de sua trajetória no clube, principalmente pelo apoio da torcida.
“Mesmo sendo eliminado, foi um jogo que a torcida cantou tanto, empurrou tanto, que se tivesse jogo até hoje a gente estaria lá jogando e sendo empurrado pela torcida”, destacou.
“Eles gritaram tanto que a Natália, minha noiva, chegou em casa e disse: ‘Nunca vi uma torcida dessas, estou até espantada que eles gritam tanto assim’”.
Além do tradicional apoio da Fiel durante os 90 minutos, Avelar contou que o que mais lhe marcou foram os aplauso após o final da partida, mesmo com o time dando adeus à competição.
“Quando acabou o jogo, o que mais me impactou foi que a torcida não parava de cantar e aplaudir. Fomos para o vestiário com uma sensação de que a torcida vai junto você demonstra raça e põe o coração na camisa. Foi muito marcante esse momento”, concluiu.
Mas, por enquanto, a torcida nos estádios ficará apenas na memória dos jogadores. E enquanto Avelar lembra sobre momentos como esse, os clubes da Bundesliga sofrem para jogar as partidas sem o apoio de seus torcedores.


