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Jorge Jesus Flamengo 2019Getty

2009 x 2020: Jorge Jesus volta muito maior e para um desafio 'menos difícil' no Benfica

Jorge Jesus era um nome em franca ascensão em 2009, quando trocou o Braga pelo Benfica. Precisava de projeção. Precisava, acima de tudo, de um grande clube que tivesse estrutura e ambição para disputar os principais títulos.

Com os encarnados há 14 temporadas em seca, tendo conquistado somente uma edição da liga nacional (2004/05), o treinador tinha em mãos o maior e mais complicado desafio da carreira, cujo um dos principais objetivos passava por acabar com a hegemonia do rival Porto.

Jesus, que antes ainda havia passado por Estrela da Amadora, Moreirense, Vitória de Guimarães e Belenenses. precisava naquela ocasião mais do Benfica do que propriamente o contrário. Uma oportunidade de ouro para provar que era tão bom como o mesmo dizia, inclusive, sem qualquer tipo de vergonha.

Cerca de 11 anos depois, o treinador regressa agora em outro patamar. Está consolidado, repleto de conquistas (sendo 12 em Portugal) e, principalmente, embalado por uma trajetória do outro lado do Atlântico que beirou a perfeição. Em apenas 13 meses no Flamengo, ergueu mais taças (seis) do que contabilizou derrotas (quatro).

O cenário na Luz neste momento também é diferente. Apesar de ter perdido recentemente a liga nacional para o Porto e das últimas participações decepcionantes na Liga dos Campeões, o Benfica teve um significativo salto de qualidade na década, a começar por um centro de formação de excelência. Alguns títulos internos e transferências de impacto, como a midiática venda de João Félix para o Atlético de Madrid por 120 milhões de euros, também aumentaram a visibilidade.

Hoje, é o clube encarnado, com a promessa de investir até 100 milhões de euros em reforços, que precisa mais de Jorge Jesus. Não o contrário. O desafio de 2020 está longe de ser simples, mas, muito sinceramente, não é maior e mais complicado do que aquele (vencido) de 2009.

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