O futebol brasileiro, em meio a todo o seu gigantismo, possui algumas particularidades. Uma delas é ver grandes clubes passarem longos períodos de dificuldades. Aconteceu, mais de uma vez, com o Fluminense. Depois de viver um pesadelo na maior parte dos anos 90, o Tricolor das Laranjeiras ganhou vida nova após a injeção de dinheiro feita por um patrocinador que atuava na área de plano de saúde.
Durante a longa parceria, o Fluminense voltou a se estabelecer como potência. Comprava grandes jogadores e disputava os principais títulos com pinta de favorito. Grande sonho da torcida, a Libertadores bateu na trave em 2008, com derrota nos pênaltis para a LDU na final disputada no Maracanã.
Os anos se passaram, a parceria com o plano de saúde acabou em 2014 e a expectativa era de ver o Tricolor adoecer. O clube sofreu com um certo marasmo, passou por dificuldades, mas conseguiu se reconstruir como potência para andar sozinho. Quinze anos depois do traumático vice-campeonato de 2008,o Fluminense está de volta a uma final de Libertadores. Agora sem jogo de ida e volta, mas com a partida única já agendada para o Maracanã. Toda reconstrução é feita tijolo a tijolo, mas é impossível deixar de destacar quatro personagens da equipe atual.




