+18 | Conteúdo Comercial | Aplicam-se termos e condições | Jogue com responsabilidade | Princípios editoriais
Fernando Diniz, BrasilJoilson Marconne/CBF

Todos os técnicos interinos na história da seleção brasileira

A seleção brasileira passou a ter um único treinador em 1923 – antes, conforme era comum em quase todos os selecionados, a equipe era comandada por um conjunto de pessoas. Foi quando nasceu uma das profissões mais famosas em nosso país, sempre em foco e quase sempre tendo que responder às críticas e outras sugestões. Tão antigo quanto o cargo detreinador, é o de técnico interino.

Novidade, contudo, é ter um interino enquanto o Brasil não tem um treinador para o selecionado principal. Foi a situação durante um 2023 bizarro para a equipe brasileira. Ramón Menezes iniciou o período de interinidade, e depois Fernando Diniz assumiu a função mesmo enquanto acumulava a função de treinador do Fluminense. Em 2024, contudo, o Brasil terá um treinador efetivo. Quem será? Ninguém sabe ainda. A certeza é que Diniz não estará mais à frente do escrete canarinho.

  • Quer saber, pelo WhatsApp, quem seu time está contratando? Siga aqui o canal da GOAL sobre mercado da bola!
  • Careca, amistoso Brasil x País de Gales em 1991Getty Images

    Ernesto Paulo

    A primeira vez que alguém treinou temporariamente a seleção brasileira, enquanto o time se encontrava sem um treinador efetivado, aconteceu em 1991. Na ocasião, Paulo Roberto Falcão havia sido demitido e Ernesto Paulo comandou o Brasil em um amistoso contra o País de Gales.

    O duelo aconteceu em Cardiff e o único gol foi anotado por Dean Saunders, aproveitando falha de Taffarel após saída de bola pelo alto. Pouco mais de um mês depois, o Brasil voltaria em campo com um técnico contratado em caráter definitivo: Carlos Alberto Parreira.

  • Publicidade
  • Romário e Candinho, técnico interino da seleção brasileira em 2000Getty Images

    Candinho

    José Cândido, o Candinho, já havia comandado interinamente um jogo de seleção brasileira em novembro de 1999. Mas naquela ocasião específica, o Brasil tinha Vanderlei Luxemburgo como técnico – no caso, Luxemburgo optou por disputar um amistoso com a seleção olímpica, de olho na disputa dos Jogos de Sidney em 2000.

    A estreia de Candinho como técnico interino, em meio a um vácuo de comando na seleção brasileira, foi também seu último jogo: uma goleada por 6 a 0 sobre a Venezuela. O grande destaque daquele jogo foi Romário, autor de quatro gols. Euller e Juninho Paulista fizeram os outros dois. Curiosidade: todos eram jogadores do Vasco da Gama na época. Meses depois, Emerson Leão era escolhido como técnico principal do selecionado.

  • Ramon MenezesThais Magalhães/CBF

    Ramón Menezes

    Técnico do selecionado sub-20, Ramón Menezes foi o escolhido pela CBF para comandar a equipe principal do Brasil enquanto a a seleção segue sem um treinador efetivo. A estreia foi com derrota para o Marrocos, em amistoso realizado em 2023, e a lista de jogos aumentou contra Guiné e Senegal.

  • Fernando Diniz Brazil 2023-24Getty

    Fernando Diniz

    A estranheza pela escolha de Fernando Diniz foi, em pleno 2023, escolher alguém para acumular funções. O técnico seguiu no Fluminense, onde foi campeão da Libertadores, mas no Brasil não teve a mesma felicidade.

    Em seis jogos, foram duas vitórias, um empate e três derrotas. O seu período à frente da seleção brasileira, de interinidade, foi encerrado em janeiro de 2024 em meio a inúmeras questões, que foram desde uma enorme crise política na CBF até uma promessa feita ao presidente do Fluminense. De qualquer forma, Diniz se coloca na história como técnico interino com mais jogos à frente do Brasil.

  • Dunga e Jorginho, durante treino da seleção brasileira em 2008Getty Images

    Outros interinos

    A seleção brasileira já teve diversos interinos, se considerarmos o profissional à frente da equipe principal em diferentes ocasiões. Os nomes abaixo comandaram o Brasil em situações oficiais nas quais o comandante principal não pôde, por qualquer razão possível, estar à beira do campo.

    • Gentil Cardoso (5 jogos em 1959, enquanto Vicente Feola era o técnico principal).
    • Foguinho (6 jogos em 1960, enquanto Vicente Feola era o técnico principal).
    • Filpo Núñez (em 1965, enquanto Vicente Feola era o técnico principal).
    • Osvaldo Brandão e José Teixeira (em 1965, enquanto Vicente Feola era o técnico principal).
    • Aymoré Moreira (em 1965, enquanto Vicente Feola era o técnico principal).
    • Carlos Froner (em 1966, enquanto Vicente Feola era o técnico principal)
    • Zagallo (em 1967 e 1968, enquanto Aymoré Moreira era o técnico principal; em 2002, em jogo de homenagem ao seu legado quando Carlos Alberto Parreira era o treinador principal).
    • Biju, Carlyle Guimarães e Jota Júnior (em 1968, enquanto Aymoré Moreira era o técnico principal).
    • Yustrich (em 1968, enquanto Aymoré Moreira era o técnico principal).
    • Mário Travaglini (em 1976, enquanto Oswaldo Brandão era o técnico principal).
    • Candinho (em 1999, enquanto Vanderlei Luxemburgo era o técnico principal).
    • Pedro Santilli (em 2000, enquanto Emerson Leão era o técnico principal).
    • Antônio Lopes (em 2001, enquanto Luiz Felipe Scolari era o técnico principal).
    • Jorginho (em 2008, enquanto Dunga era o técnico principal).