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Jorge Sampaoli, Pablo Fernandez, Atlético-MG x FlamengoGetty Images

Quem é Pablo Fernández, preparador físico de Jorge Sampaoli no Flamengo que agrediu Pedro?

A vitória por 2 a 1 do Flamengo contra o Atlético-MG no último sábado (29) ficou marcada por um fato que ocorreu após a partida. O preparador físico da comissão técnica de Jorge Sampaoli, Pablo Fernández, agrediu o atacante Pedro no vestiário da Arena Independência.

Nascido em Rosário, na Argentina, Pablo Fernández, de 52 anos, já trabalhou como preparador físico do Olympique de Marselha, Atlético-MG, Athletic Bilbao, Sevilla, Celta de Vigo e O’Higgins, do Chile. Na França, o preparador já havia se envolvido em outro caso de agressão. A GOAL mostra abaixo.

  • Agressão a torcedor na França

    Quando Sampaoli estava treinando o Olympique de Marselha, em 2021, Pablo Fernández já havia participado de um caso de agressão. Na ocasião, o preparador físico agrediu o rosto de um torcedor que invadiu o gramado na partida contra o Nice. A organização do Campeonato Francês suspendeu Pablo pelo resto da temporada daquele ano.

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  • Agressão a Pedro

    A agressão de Pablo Fernández ao atacante Pedro ocorreu após uma vitória do Flamengo contra o Atlético-MG, na Arena Independência. A irritação do preparador físico com o jogador seria por o camisa nove não ter ido para o aquecimento junto com os demais companheiros.

    Durante a cobrança, Pablo Fernández acertou o rosto de Pedro com três tapas e foi contido pelo jogador. Na sequência, ele desferiu um soco contra o rosto do atleta.

    Pedro teve lesões constatadas na boca e na face do lado direito. O atleta denunciou o preparador físico Pablo Fernández por lesão corporal, conforme apurado pela reportagem.

  • Posicionamento de Sampaoli

    Após o caso da agressão de Pablo Fernández ao atacante Pedro, o técnico argentino Jorge Sampaoli usou as redes sociais para se posicionar oficialmente. Em nota, o treinador afirmou ser contra a violência. Confira:

    "Não acredito na violência como solução. Isso não nos leva a lugar nenhum. Nem na vida, nem no futebol. Ao longo da minha carreira, vi tantas lutas e elas sempre me deixaram com uma sensação de vazio. O que aconteceu ontem me deixou muito triste. Ofuscamos uma vitória impressionante com uma disputa interna cujas razões existem, mas neste momento não importam.

    A história me mostrou que a única solução é a conversa. Mesmo quando errei ou vi o erro dos outros. Eu tenho fé na palavra. Que é uma forma de ter fé no ser humano. Porque a violência nos separa e a conversa nos une.

    Quando eu era criança e comecei a jogar futebol, as brigas dentro e fora do campo eram muito comuns. Assim como muitas coisas no mundo mudaram para pior, algumas mudaram para melhor. A violência é menos aceita a cada dia como forma de resolver as coisas. É uma transformação que levará tempo. Não será de um dia para o outro. Todos nós temos o direito de cometer erros. Porque temos a possibilidade de nos transformarmos. Para ser melhor.

    Eu sou o condutor desta equipe. Me dói muito quando dois colegas de trabalho brigam. Mais do que a violência. Os treinadores não se dedicam apenas à tática e à preparação dos futebolistas. Acima de tudo, trabalhamos para gerir grupos. Tentamos melhorar e cuidar das pessoas.

    Não tenho dormido pensando em como ajudar Pedro e Pablo. Sei que vocês dois tiveram uma noite horrível. E que, aconteça o que acontecer, temos a obrigação de nos cuidar. Para nos mudar Para unir. Para ser melhor. E colocar o Flamengo no topo."

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