Por que Atlético-MG pode efetivar Victor no cargo de Rodrigo Caetano, a caminho da CBF

Embora nunca tenha trabalhado como diretor de futebol anteriormente, Victor tem características que agradam. O primeiro aspecto é o currículo acadêmico do ex-jogador. Formado em Educação Física, o ídolo do Galo fez ao menos dois cursos de gestão esportiva e gestão executiva na CBF Academy, além de outros estudos voltados para a área.

O profissional também é avalizado pelo próprio Rodrigo Caetano, com quem trabalha diariamente desde 2021, e pelo técnico Luiz Felipe Scolari. Estes fatores também pesam de forma favorável à efetivação do ex-goleiro.

Além disso, ele foi peça importante no trabalho de Rodrigo Caetano à frente da gestão do futebol do Atlético-MG. O ex-jogador tornou-se braço direito do executivo na Cidade do Galo.

Em que pese todos os pontos positivos, o principal receio da diretoria do Atlético-MG é a inexperiência de Victor. Há pouco mais de dois anos como gerente de futebol, ele nunca atuou como executivo de um clube. Entretanto, tem a confiança dos gestores alvinegros para assumir o cargo.

O Atlético-MG até avaliou o nome de Leonardo, ex-diretor esportivo de Paris Saint-Germain, da França, e Milan, da Itália, e também recebeu a sugestão de João Paulo Sampaio, atual coordenador das categorias de base do Palmeiras. No entanto, entende que são dois nomes difíceis neste momento, como soube a GOAL.

Os demais interessados no cargo não agradaram à diretoria, que gostaria de manter os processos adotados no futebol desde a chegada de Rodrigo Caetano. Desta forma, a cúpula entende que um novo profissional significaria a ruptura do que já foi construído na Cidade do Galo.