As portas do Olimpo se abriram, neste início de 2024, para receber talvez os seus últimos dois membros cujos corpos mortais ainda viviam em nossa terra. Maior vencedor da história das Copas do Mundo e do futebol brasileiro, Zagallo foi num dia e Beckenbauer não tardou em tomar o mesmo caminho. Em meio a tantas homenagens, o fato de que os maiores gigantes de toda uma Era já não estão materialmente entre nós. Uma óbvia sensação de perda e, portanto, luto.
Nos últimos anos também tivemos que nos despedir de Pelé, Maradona, Cruyff e muitos outros. Se o futebol nos permite fazer grandes paralelos com a vida, a sua história também anda lado a lado com toda a nossa existência. Quando o ser-humano lascou intencionalmente a primeira pedra, um de seus primeiros deuses era uma bola. Uma bola de fogo, distante, que provia calor e ajudava em colheitas.
As primeiras figuras divinas eram ligadas à natureza e simbolizavam fertilidade. Quando o homem se desenvolveu, passou a adorar outros ídolos. A Mesopotâmia tinha suas figuras, o Egito também... mas a cultura ocidental como conhecemos hoje começou, mitologicamente, quando Zeus e seus irmãos fizeram a passagem do que se considerava como “ordem antiga”, que simbolizava os primeiros passos do ser-humano, para um período marcado pelo salto de desenvolvimento das capacidades humanas. O grande símbolo mitológico disso era o Monte Olimpo, a morada destas divindades.
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