Cristiano Ronaldo completa 40 anos. Os tempos em que brilhava pelos gramados da elite europeia, seja por Manchester United ou Real Madrid, naturalmente ficaram para trás. A estrela do Al Nassr e garoto-propaganda do futebol da Arábia Saudita, no entanto, ainda tem um grande objetivo à sua frente. Com ele, sempre é assim.
Cristiano nunca pareceu estar satisfeito. E este ímpeto incansável acabou o alçando ao status de imortal do futebol. Mas o problema quando nunca se está satisfeito é que, bom, no final das contas você vai ficar insatisfeito. Para o astro português, chegar ao final de sua carreira sabendo que o mundo não lhe considera o maior jogador de futebol de todos os tempos soa como uma derrota humilhante, angustiante.
O que fazer então? Aceitar? Relaxar, grato por todos os feitos heroicos, títulos conquistados e memórias criadas para ele e para todos os que amam futebol? Não. Cristiano optou pelo caminho da negação. Em entrevista para o apresentador Edu Aguirre, do programa de TV espanhol El Chiringuito, CR7 subiu o tom e afirmou ser o maior jogador de todos os tempos. Disse ser “mais completo” do que Pelé, Lionel Messi e Diego Maradona.