Braços erguidos ao céu, punhos cerrados. O olhar seguro só estava um pouco mais abaixado para ver o mar de gente e de fotógrafos que o cercava. Altivo e forte, como se fosse um super-herói, uma espécie de divindade. Só que era apenas um menino mortal, daqueles que o futebol alça ao status de joia rara e, como se fosse uma cena do filme Matrix, lhe oferece apenas duas possibilidades: uma chuva de glórias ou uma tempestade de críticas. Sem meio-termo.
Estamos falando de Endrick e a foto tirada em 2022, logo após a seleção brasileira sub-17 ter sido campeã do Torneio de Montaigu, na França. A imagem trouxe à lembrança outros momentos congelados em fotografia, de Pelé, ainda jovem, comemorando seus feitos pelo Brasil. Só isso já basta para termos noção da expectativa surreal, desleal, que cerca o atacante revelado pelo Palmeiras e já de passagem garantida para vestir a camisa do Real Madrid.
Endrick, vale destacar, já deu sua primeira grande resposta como aspirante a craque de primeira linha: foi protagonista na campanha de recuperação que fez o Palmeiras conquistar o Campeonato Brasileiro em 2023. Deixou as dúvidas para trás e, com apenas 17 anos, já garantiu seu status como jogador mais decisivo para a máquina alviverde treinada por Abel Ferreira. Não é pouca coisa. Mas Endrick sabe que dele é esperado ainda mais. Estamos falando do jovem tratado como “a maior joia do futebol brasileiro desde Neymar”. O grande objetivo, portanto, é se estabelecer como um dos protagonistas do futebol europeu e da seleção brasileira principal.
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