Endrick foi um dos grandes destaques da edição 2023 do prêmio NXGN, inclusive entrando na lista NXGN Nine, mas o atacante, revelado pelo Palmeiras e já vendido ao Real Madrid, não está sozinho. Ao seu lado, viu outros sete compatriotas compondo a lista de melhores jogadores jovens do mundo. Nenhum país esteve mais representado neste NXGN do que o Brasil. Junte a estes projetos de craques do futuro alguns nomes que já estão decidindo em alto nível no esporte profissional, como Vini Júnior e Rodrygo, e é impossível não se animar com os próximos anos: será que veremos um novo período de ouro em relação ao futebol brasileiro?
A resposta vai depender de um título de Copa do Mundo, como costuma acontecer no contexto das avaliações em relação ao Brasil especificamente. Esta é a linha de corte. Quando se fala em geração de ouro do futebol brasileiro, se pensa no período do tricampeonato mundial (1958-62-70) e nas décadas mais recentes que circulam desde o Tetra (1994) até pouco depois do Penta (2002). Da turma de Pelé aos companheiros de Ronaldo e Ronaldinho, para ser mais claro.
Mas, verdade seja dita: apesar das ausências nos prêmios individuais, como FIFA The Best e Bola de Ouro, os brasileiros já dominam o futebol de elite no cenário europeu. E a mais recente lista do NXGN indica que este domínio tem tudo para continuar num futuro próximo. Mas que domínio é este? Ora, basta ver os jogos mais importantes da Champions League. Na última decisão, entre Real Madrid e Liverpool, foram sete brasucas em campo, um recorde histórico.





