Dinheiro traz felicidade? Bom, depende do que você considera ser felicidade. Para torcedores de futebol, é um conceito fácil de se definir. Títulos. E quase tudo o que for contrário é motivo de frustração, mas é como diz o ditado: nada é tão ruim que não possa piorar. O que seria pior, então, do que não levantar troféus? Um rebaixamento no campeonato nacional, com certeza.
Quando falamos sobre dinheiro no futebol brasileiro, nos últimos dois anos é difícil não falar sobre as SAF’s (Sociedade Anônima do Futebol), os famosos “clubes-empresa”. A depender de para quem você torce, capaz de ter comemorado a transformação do seu clube em uma SAF. Afinal de contas, a promessa de injeção de dinheiro traz consigo aquela sensação de que tudo vai melhorar. E aí a pergunta que abre este texto volta a galope, e sem uma resposta definitiva.
A tabela do Brasileirão 2023 ilustra muito bem tudo o que há de bom e de ruim nas SAF’s. Na realidade, elas, assim como os clubes associativos, estão sujeitas a sucessos e insucessos. A glórias e perdas. Vale a máxima de que a certeza é que não há certeza. Os clubes-empresa podem trazer mais estabilidade do que o comum dentro do mercado brasileiro, disso não há muita dúvida. Mas (para manter a onda de clichês) no final das contas, quase tudo acaba sendo decidido no 11 contra 11.







