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Garrincha BotafogoDivulgação/Botafogo

Da invenção do "Olé" até torcida de Quico, do Chaves: a relação do Botafogo com o futebol mexicano

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  • Botafogo enfrenta o Pachuca pela Copa Intercontinental
  • Duelo vale vaga na semifinal e taça de Dérbi das Américas
  • Glorioso possui histórias marcantes no futebol mexicano
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  • O QUE ACONTECEU

    Depois de garantir os títulos de Libertadores e do Brasileirão de 2024, em uma reta final de jogos épicos, o Botafogo está no Qatar para a disputa da Copa Intercontinental de 2024 – novo nome do Mundial de Clubes anual da FIFA.

    A estreia será contra o Pachuca, do México, nas quartas de final da competição – que vale a taça Dérbi das Américas. Será o reencontro do Glorioso contra equipes mexicanas após 22 anos. O último duelo aconteceu em um contexto bastante aleatório: em 2002, em amistoso contra o Toluca realizado em Angra dos Reis. Os mexicanos venceram por 3 a 1 uma equipe alvinegra afogada em crise.

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  • O CONTEXTO

    Ou seja, situação muito diferente da atual. O Botafogo vive uma das melhores (provavelmente a melhor) temporada de sua história, uma realidade que relembra tempos áureos em que os alvinegros fizeram bastante sucesso em terras mexicanas.

    Apesar de nunca ter enfrentado times do México em torneios atualmente considerados oficiais, e apenas em amistosos ou torneios internacionais comuns nas décadas de 1950 e 1960, o Botafogo foi protagonista do jogo que “inventou” os gritos de “Olé!” no futebol.

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    VOCÊ SABIA?

    Em 1958, durante um Botafogo x River Plate pelo Torneo Pentagonal do México, Garrincha fez da vida do zagueiro argentino Vairo um verdadeiro inferno na terra. O camisa 7 alvinegro dava o seu famoso drible: bailando para um lado, antes de ir para o outro. A cada uma das várias vezes em que deixava Vairo no chão, os mexicanos nas arquibancadas reagiam com entusiasmados gritos de “Ooooolé”.

    Vairo foi substituído no segundo tempo, a partida terminou empatada em 1 a 1. Mas os relatos levaram ao Brasil e ao mundo a história de um, até então inédito, grito de “olé” sendo entoado em um campo de futebol. E segue assim até hoje, quando uma equipe apresenta um futebol consideravelmente superior ao de seu adversário.

  • VOCÊ SABIA? (Parte 2)

    As excursões do Botafogo ao México eram comuns: foram nove participações diferentes entre o final dos anos 1950 e início da década de 1970. As aparições fizeram do Glorioso um time famoso em terras mexicanas, coisa que foi reforçada com o sucesso do Brasil na Copa do Mundo de 1970, disputada no México – em especial pelas presenças de botafoguenses como Jairzinho, Roberto e Paulo César Caju.

    Uma curiosidade envolvendo esta relação está na relação do ator Carlos Villagrán, famoso por interpretar o Quico da série Chaves. Além de ter batizado um de seus filhos em homenagem a Paulo César Caju, em 2013 o ator visitou o Brasil e fez questão de passar na sede social do Alvinegro, em General Severiano.

  • “O BOTAFOGO É MUITO GRANDE PARA NÓS”

    “No México, quando eu era menino, aprendi a gostar de futebol vendo o Botafogo jogar. O Botafogo é muito grande para nós. Via o Garrincha colocar os adversários no chão sem tocar na bola e nem no jogador. Depois veio o Santos de Pelé”, afirmou na época.

  • O QUEM VEM POR AÍ

    Botafogo e Pachuca disputam um lugar na semifinal da Copa Intercontinental, contra o Al Ahly, do Egito. O vencedor da partida entre os campeões da Libertadores e da Concachampions também fica com o troféu do Dérbi das Américas.