Em 1958, durante um Botafogo x River Plate pelo Torneo Pentagonal do México, Garrincha fez da vida do zagueiro argentino Vairo um verdadeiro inferno na terra. O camisa 7 alvinegro dava o seu famoso drible: bailando para um lado, antes de ir para o outro. A cada uma das várias vezes em que deixava Vairo no chão, os mexicanos nas arquibancadas reagiam com entusiasmados gritos de “Ooooolé”.
Vairo foi substituído no segundo tempo, a partida terminou empatada em 1 a 1. Mas os relatos levaram ao Brasil e ao mundo a história de um, até então inédito, grito de “olé” sendo entoado em um campo de futebol. E segue assim até hoje, quando uma equipe apresenta um futebol consideravelmente superior ao de seu adversário.