Cuca pede reforços, mas Atlético-MG só vai buscá-los na próxima janela de transferências

O técnico Cuca pediu novos reforços à diretoria do Atlético-MG para atual janela de transferências, que se encerra em 11 de abril. O clube, no entanto, avisou ao treinador que não fará novas aquisições neste momento, somente em julho, segundo apurado pela GOAL.

A justificativa para não haver novas incorporações é financeira. O clube entende que já gastou mais que deveria com os reforços contratados na primeira janela de transferências — o lateral direito Natanael, o zagueiro Iván Román, o lateral-esquerdo Caio Paulista e os atacantes Júnior Santos, Thomás Cuello e Rony chegaram à Cidade do Galo. Ainda foram contratados o zagueiro Vitor Hugo e o centroavante João Marcelo.

Cuca queria ao menos quatro reforços na atual janela de transferências. O desejo do treinador é contar com mais um volante, um meio-campista de criação, um atacante que atue pelos lados e um centroavante que substitua Deyverson, negociado com o Fortaleza. A comissão técnica ainda gostaria de ter mais um zagueiro no plantel.

Cuca sugeriu alguns nomes à diretoria do Atlético-MG. Entretanto, a cúpula não avançou em nem uma das negociações. Para a zaga, o desejo é contar com Yerry Mina, que tem contrato com o Cagliari, da Itália, até junho deste ano. Há a possibilidade de assinatura de um pré-acordo com o colombiano de 30 anos. Mathías Villasanti, do Grêmio, e Thomás Pochettino, do Fortaleza, foram sugeridos para o meio-campo, mas são considerados caros.

Lucas Ronier, do Coritiba, e Fabinho, do América-MG, são nomes que agradam para o ataque, mas as pedidas de Coxa Branca e Coelho são elevadas. Os paranaenses querem US$ 10 milhões por Ronier, e os mineiros desejam US$ 1,8 milhão por Fabinho. Ainda não foi definido um nome para a função de centroavante, mas Cuca tem avaliado o mercado ao lado dos integrantes da comissão técnica.

O Atlético-MG foi o terceiro clube da Série A do Brasileirão que mais gastou com reforços em 2025, atrás apenas de Palmeiras e Botafogo. O Galo se comprometeu a gastar cerca de R$ 144,5 milhões na primeira janela de transferências deste ano — os números não consideram as chegadas de Vitor Hugo e João Marcelo. As contratações do Palmeiras custaram R$ 417,5 milhões, e as do Botafogo estão avaliadas em R$ 384,8 milhões.