Luiz Henrique é jogador do Botafogo. O meia-atacante de 23 anos já chega estipulando um marco: a maior contratação da história do futebol brasileiro, se considerarmos valores nominais e absolutos. Uma declaração de intenções importante na tentativa de recuperar o orgulho alvinegro após oroteiro de 2023. A transação pode chegar nos 20 milhões de euros, mas também levantou uma dúvida que vai perdurar por cerca de seis meses como um grande “porém” na relação entre LH e o Alvinegro.
O atacante já vai embora no meio do ano, para o Lyon? Fica no Botafogo até o final da temporada? A certeza é que dificilmente Luiz Henrique vestirá no peito a Estrela Solitária até o final do contrato firmado com o Glorioso, até 2028. Outra certeza é de que, querendo ou não, o ex-jogador do Betis retorna ao futebol brasileiro já pensando em voltar para a Europa. A porta aberta de volta ao Velho Continente, afinal de contas, foi um argumento importante usado nas negociações com o atleta.
John Textor, dono do futebol alvinegro, ofereceu um ótimo salário para Luiz Henrique jogar pelo Botafogo. Mas também colocou como opção provável (alguns dizem quase obrigatória) a possibilidade de vestir a camisa do Lyon, outro de seus clubes, dentro de não muito tempo. Outros jogadores botafoguenses fizeram este caminho recentemente, como Jeffinho (que voltou emprestado pelo Lyon agora em 2024) e Adryelson e Lucas Perri.
Em meio à felicidade botafoguense pelo grande reforço, rivais mais enciumados desdenharam da situação e classificaram o Alvinegro como apenas uma “barriga de aluguel” ou “clube satélite”. Como se esta fosse uma realidade exclusiva das SAF’s multiclubes. Não é.
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