O futebol é movido por sonhos. E depois de décadas, em 2023 o Botafogo fez o seu torcedor voltar a sonhar. A equipe, inicialmente treinada por Luis Castro, começou o Brasileirão de maneira sensacional: voou para a liderança e foi criando grande vantagem no topo. Castro saiu, mas a vantagem até cresceu na interinidade de Claudio Caçapa e no início do trabalho de Bruno Lage. Chegou a 13 pontos. Mas o roteiro de sonhos virou o mais cruel dos pesadelos.
A vantagem de 13 pontos não apenas derreteu. Foi perdida com requintes de crueldade – até mesmo para os parâmetros botafoguenses. Depois de ter feito o melhor primeiro turno da história do Brasileirão, o Botafogo tem uma das piores campanhas da segunda metade da competição.
No espaço de um mês, o time que precisava de quatro vitórias para encaminhar o título não venceu nenhuma vez. E o pior foi o roteiro das partidas, escrito com o intuito de torturar qualquer botafoguense. A perda do título não gera apenas uma frustração a um torcedor sofrido, mas o machuca de forma mais dolorosa até do que rebaixamentos. Uma cicatriz que promete estar presente durante um bom tempo.

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