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Chelsea celebrating Todd BoehlyGetty/GOAL

Venda do Chelsea a Todd Boehly pode 'melar'; entenda a situação

Com o fim da temporada europeia se aproximando, o futuro do Chelsea segue indefinido e a venda do clube, praticamente acertada com o empresário Todd Boehly, pode "melar", enquanto o governo do Reino Unido não receber garantias de Roman Abramovich.

O proprietário do Los Angeles Dodgers, Todd Boehly, já concordou com os termos de um acordo de uma venda de 4,28 bilhões de libras, apoiado pela private equity, da Clearlake Capital, e ao lado de vários outros bilionários.

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No entanto, com a Premier League realizando a devida diligência em Boehly para concluir a venda, há preocupações sobre onde o dinheiro vai parar por parte do governo local.

Abaixo, a GOAL explica essa situação da venda do Chelsea.

Qual o problema com a aquisição do Chelsea?

Atualmente, o Chelsea deve 2 bilhões de dólares à empresa de seu atual proprietário Roman Abramovich, a Fordstam Limited. Por sua vez, eles devem uma quantia semelhante à Camberley International Investments, com sede em Nova Jersey, que tem ligações suspeitas com Abramovich.

No entanto, algumas declarações publicadas no site dos Blues, em nome de Roman Abramovich, que atualmente está sendo investigado por suposta proximidade com o presidente russo, Vladimir Putin, disseram que ele vai amortizar a dívida.

"Não vou pedir nenhum empréstimo para ser reembolsado. Isso nunca foi sobre negócios ou dinheiro para mim, mas sobre pura paixão pelo futebol e pelo clube", dizia um comunicado, ainda em 2 de março.

Um dia depois, ele revelou que queria que todos os lucros da venda fossem para "as vítimas da guerra na Ucrânia".

Essas ações foram contestadas pelo governo, que acredita que Abramovich poderia buscar reivindicar o capital por meio de sua complexa rede de empresas.

"Dois grandes pontos de discórdia permanecem - onde exatamente o produto da venda será retido e quais garantias legais o governo terá sobre o dinheiro indo para boas causas", disseram eles.

Em uma declaração à BBC, uma fonte acrescentou: "Essencialmente, apesar de se comprometer com todos os lucros indo para boas causas em público, Abramovich parece não estar disposto a assumir os mesmos compromissos legais, que teriam respaldado suas declarações públicas de cerca de uma semana atrás, que no acordo nem ele nem seus afiliados poderiam basicamente tentar reivindicar aquela dívida não paga entre Fordstam e Camberley."

"Um acordo que permitiria que o dinheiro fosse desviado durante o acordo seria uma violação das sanções e é visto como uma linha vermelha para os ministros. Existem prazos no final deste mês e início de junho, que levariam o clube a ser expulso das competições europeias ou da Premier League. Mas uma boa parte da venda precisa ser feita nesta semana ou na próxima."

O que isso significa para a compra de Boehly?

Quando contatadas, as fontes dentro da Boehly-Clearlake permaneceram calmas e confiantes no governo para resolver questões sobre onde termina o preço de compra.

Existe a preocupação de que essa situação possa ver o clube ser usado como garantia em um jogo político entre um indivíduo investigado e aqueles que emitiram as penalidades.

Em última caso, se a aquisição ocorrer em junho, poderá prejudicar a capacidade do Chelsea de se inscrever para as competições da Premier League e da Liga dos Campeões da próxima temporada, além de causar problemas no mercado de transferências.

Isso os levaria a um novo nível de crise, muito além de suas preocupações atuais, já que operam sob uma licença especial até 31 de maio. Importante lembrar que, enquanto não realizar a venda, os Blues não podem fazer movimentações financeiras, podendo levar a perda de alguns jogadores importantes, como Antonio Rudiger, no futuro.

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