Depois de cinco meses de investigação, o Ministério Público do Paraguai retirou a denúncia contra Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis, presos no país desde o dia 6 de março.
Quer ver jogos ao vivo ou quando quiser? Clique aqui e teste o DAZN com um mês grátis!
Desta maneira, ambos poderão voltar ao Brasil após participarem de mais uma audiência com Gustavo Amarilla, o juiz do caso. Como o MP já concluiu as investigações e não vai apresentar novas denúncias, é muito provável que os irmãos sejam liberados e possam, enfim, deixar o Paraguai.
A acusação da promotoria seria de que Assis e Ronaldinho teriam entrado no país com passaportes falsos e documentos adulterados. Em seguida, foram presos e levados à Agrupación Especializada, penitenciária especial para ex-políticos, dirigentes de futebol e traficantes influentes.
As semanas do brasileiro dentro da prisão foram muito bem divulgadas: com direito a campeonato do futebol cujo prêmio era um leitão e "tietagens" de policiais, Ronaldinho estrelou momentos inusitados enquanto seus advogados tentavam fazer com que o ex-jogador respondesse ao processo em prisão domiciliar.
Após uma audiência com Amarilla - onde o brasileiro chegou a mandar um "hang-loose" para o juiz -, o pedido da defesa foi aceito e o ex-atleta foi transferido para um hotel cinco estrelas em Assunção, capital paraguaia, onde permaneceu isolado durante estes últimos meses.
Agora, a defesa conseguiu provar na justiça de que Ronaldinho e Assis utilizaram documentos adulterados para entrar no Paraguai, mas sem conhecimento de fazê-lo. Além disso, também provaram que nenhum dos dois estava envolvido com crimes de natureza financeira.
Os irmãos agora esperam que o Ministério Público marque a audiência para determinar que a decisão seja ratificado e ambos possam deixar o país: todas as partes do caso já concordaram em um acordo que prevê que Ronaldinho fique com domicílio fixado no Brasil durante um ano, mas podendo viajar caso informe à polícia para onde vai e por quanto tempo. Ambos também pagarão multa e terão que se apresentar periodicamente a um juiz no Paraguai.

