Demorou, mas o Atlético-MG saiu da fila de títulos brasileiros. Após 50 anos sem levantar a taça, o time se reestruturou, montou um grande elenco e conquistou o bicampeonato com sobras e jogando um belo futebol.
Futebol ao vivo ou quando quiser? Clique aqui e teste o DAZN grátis por um mês!
Muito disso veio por conta da ajuda de alguns investidores. Nomes como Rubens Menin, dono da MRV, e Ricardo Guimarães, são considerados os "mecenas" do Galo, tendo investido muito dinheiro para montar uma estrutura e autossustentável.
Mas nada disso seria possível se não fosse o bom desempenho no futebol dentro de campo. E o time que foi campeão brasileiro conseguiu fazê-lo com um elenco fortíssimo, composto por veteranos de qualidade inquestionável (Hulk e Diego Costa), bons achados em times menores (Jair e Allan) e apostas no mercado sul-americano (Zaracho e Júnior Alonso).
Atlético-MG/DivulgaçãoAssim, pode bater a dúvida: quanto é que o Atlético-MG gastou para montar um time que briga de igual para igual com qualquer outro no continente e que deu um título histórico para a sua torcida?
Sem considerar salários elevados como de Hulk e Diego Costa, por exemplo, mas que em tese chegaram de graça, a contratação mais cara da era atual no Galo é a de Matías Zaracho, que custou 5,1 milhões de euros - nas cotações atuais, R$ 32,5 milhões.
O top cinco também tem Nacho Fernández (4,9 milhões de euros), Allan (3,5 milhões de euros), Júnior Alonso (três milhões de euros) e Nathan (três milhões de euros). Arana (2,5 milhões de euros), Keno (2,2 milhões de euros), Alan Franco (2,1 milhões de euros), Savarino (1,8 milhões de euros) e Guga (1,8 milhões de euros) fecham a lista das maiores contratações.
No total, o Atlético-MG gastou cerca de 37 milhões de euros, o que dá, nas cotações atuais, R$ 236 milhões. Valores próximos do que o Barcelona pagou para tirar Arthur do Grêmio, ou do que o Milan pagou para tirar Lucas Paquetá do Flamengo, ficando apenas na esfera do futebol brasileiro.


