Deixando de lado a goleada aplicada sobre o Dijon por 4 a 0 pela oitava rodada do Campeonato Francês, o PSG já pensa no duelo contra o Istanbul Basaksehir, pela Champions League. O motivo? Vencer se tornou obrigação para o pressionado Thomas Tuchel, que vê o seu cargo ameaçado.
Após entrar como favorito na estreia da fase de grupos da UCL e ser derrotado pelo Manchester United por 2 a 1 (time teoricamente inferior), agora o técnico sabe que precisa dos três pontos contra o fraco Basaksehir. No entanto, a equipe coleciona problemas na escalação.
"Se você já me acompanha há algum tempo, sabe que prepararei essa partida para vencê-la. Perdemos a primeira contra o Manchester United, não é o fim do mundo e ainda podemos nos recuperar. Perdemos o Draxler hoje (sábado), é ruim porque ainda perdemos qualidade no meio-campo. Vamos jogar sem Verratti, Paredes e Drax. Vai ser difícil, mas eu sei porque é a competição mais dura do mundo. Agora temos que recuperar e tenho muita confiança na minha equipe. Existem alguns obstáculos, mas sei que podemos superá-los. Já fizemos isso antes", avaliou o treinador.
"Nunca é fácil. Acho difícil aceitar derrotas, principalmente quando não mostramos nossa qualidade e nossa verdadeira cara. É difícil aceitar, é muito difícil para mim digerir. Mas depois, conversamos com minha equipe, com meus jogadores. É importante olhar para frente. Não quero me acostumar a perder. Era necessário vencer hoje para olhar para frente. Redescobrimos o estado de espírito e a nossa qualidade no campo. Um resultado como o de hoje nos deixa bem. Não podemos esquecer o Manchester, mas só podemos pensar neste jogo", completou.
Além de Verratti, Paredes e Draxler, que se lesionou na partida contra o Dijon, o PSG anunciou que um jogador testou positivo para Covid-19, sem divulgar a sua identidade.
A equipe volta a campo na próxima quarta-feira (29), às 14h55 (de Brasília), contra o Istanbul Basaksehir, pela segunda rodada da fase de grupos da Champions League, sob o comando do então questionado Thomas Tuchel.
