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Por que Son, do Tottenham, precisa cumprir serviço militar na Coreia do Sul?

Atacante do Tottenham e um dos principais jogadores da Coréia do Sul, Heung-min Son, segundo a imprensa local, iniciou nesta segunda-feira (20) as três semanas de serviço militar obrigatório de seu país, depois de cumprir 14 dias de isolamento após ter chegado da Inglaterra. 

O atacante aproveitou a suspensão do futebol inglês por conta da pandemia de coronavírus Covid-19 para viajar ao seu país natal para cumprir o serviço militar - obrigatório para homens de 18 a 28 anos -, no 91º batalhão da nona brigada do corpo de fuzileiros navais, localizado na Ilha de Jeju, ao sul da península coreana. 

Por ter conquistado a medalha de ouro com seleção nacional nos Jogos Asiáticos de 2018, o jogador foi liberado do cumprimento de dois anos de serviço militar. A possibilidade de diminuição do período obrigatório com o exército é dado a jogadores de futebol que conquistarem uma honraria expressiva, o que contribui para melhorar a imagem do país no cenário internacional. 

Segundo a agência de notícias Reuters, que conversou com um militar dos Fuzileiros Navais, os recrutas podem ter que fazer diversas atividades pesadas, como exercícios com gás lacrimogêneo, tiro ao alvo e uma marcha de 30 km. 

No entanto, Son pode receber um tratamento mais "light". "Durante a marcha, nossos recrutas regulares do Corpo de Fuzileiros Navais levam 40 kg de equipamento, mas poderia ser muito mais leve para recrutas alternativos, dependendo do programa", disse a fonte. 

Além das três semanas servido ao exército, o atacante vai precisar, ainda, cumprir 500 horas de trabalho voluntário. Com 27 anos, o jogador está com a idade limite para a conclusão dos serviços ao exército nacional da Coréia do Sul. 

Son está afastado dos gramados desde uma fratura no braço, sofrida em um jogo contra o Aston Villa, em meados de fevereiro. Com a suspensão das competições, o atacante recebeu uma permissão do Tottenham para poder voltar à Coreia do Sul, em março, por "motivos pessoais". Enquanto isso, a Grã-Bretanha estendeu o "lockdown"por mais três semanas.

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