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Lionel Messi FC Barcelona Marcelo Real Madrid 03222015Getty Images Sport

O dia em que Messi e Marcelo puderam ser contratados pelo Cádiz

Ver Lionel Messi jogando por outro clube é algo capaz de despertar os piores pesadelos nos torcedores do Barcelona, ainda mais se esse time for espanhol. Mas o fato é que isso poderia ter acontecido, ainda em 2005, quando o craque argentino era apenas um garoto. O interessado no camisa 10 era o Cádiz, que ainda queria contratar Marcelo, do Real Madrid. Mas como todos sabem, para infelicidade do clube de Andaluzia, isso não aconteceu. 

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O Barça chegava com um time estrelado para a temporada de 2005/06, contudo, já havia atingido o limite de jogadores não europeus no elenco, com nomes como Ronaldinho Gaúcho, Samuel Eto'o e Rafa Márquez. Assim, a presença de Messi, naquele tempo apenas um jovem com muito potencial, na equipe principal, não estava garantida. 

E o Cádiz, recém promovido à primeira divisão, estava de olho na situação e era um dos únicos clubes com vagas disponíveis no elenco. Assim, a ideia era trazer o hoje seis vezes melhor do mundo por empréstimo de pelo menos uma temporada. 

Luis Soler, assistente técnico de Víctor Espárrago, treinador do Cádiz na época, tentou sondá-lo diretamente durante uma partida amistosa de pré-temporada, e a resposta foi animadora: "Cádiz é uma cidade muito bonita e gostaria de jogar aqui", foi o que Messi disse a Soler no dia 7 de agosto de 2005.

“Pensamos em trazer vários jogadores com potencial alto, não só o Messi, mas também o Marcelo”, revela Álvaro Benito, então diretor esportivo de Cádiz, em entrevista a Goal. “Nós tentamos. Eu já vinha observando nas categorias inferiores e também com o sub-20 argentino. Eles nem o conheciam na Argentina, mas sabíamos do que ele era capaz”, lembrou.

Lionel Messi FC Barcelona Marcelo Real Madrid 03222015GettyFoto: Getty Images

"O negócio não saiu porque o Barcelona não quis”

O Barça nunca quis liberar Messi, mas não descartou o negócio por completo, enquanto esperava o camisa 10 obter passaporte espanhol, o que aconteceu no dia 26 de setembro daquele ano. Com isso, após fazer o juramento à Constituição da Espanha, o craque deixava de ocupar uma vaga de jogadores não europeus. 

“No final o negócio não saiu porque o Barcelona não quis”, afirma o ex-diretor esportivo de Cádiz, que lembra como Frank Rijkaard “passou a contar com ele para a equipe principal” depois daquilo.

Após ficar de fora dos primeiros cinco jogos de LaLiga, enquanto regularizava a situação de seu passaporte, Messi começou a jogar a partir da sexta rodada, e o Cádiz viu o sonho ir por água abaixo.

"O Cádiz teria permitido que ele [Messi] experimentasse coisas que nunca viu no Barcelona, ​​como essa grande paixão que existe pelos jogadores aqui, algo parecido com o que acontece com os times argentinos".

Agora, para o Cádiz, o que resta é encontrar Messi como adversário, o que acontecerá neste sábado (05), no estádio Ramón de Carranza, às 17h de Brasília, pela 12ª rodada de LaLiga. O curioso é que, desta vez, o time Blaugrana está um ponto atrás dos donos da casa, algo que certamente é raro de se ver.

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