A decisão de encerrar as tratativas e desistir de contratar Rafinha não caiu bem dentro do departamento de futebol do Flamengo. Os responsáveis pela pasta, Marcos Braz e Bruno Spindel, fizeram uma oferta, aceita pelo lateral no fim de fevereiro, mas viram o departamento financeiro barrar o negócio.
A situação se estendeu durante semanas e na noite desta sexta-feira (19), depois do jogo contra o Resende, a dupla foi até a casa do lateral, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, comunicar sobre a decisão tomada pelo presidente Rodolfo Landim.
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Braz e Spindel entendem que a pedida de Rafinha é dentro do que é justo e possível para o clube, no entanto, este não foi o pensamento de uma outra ala da diretoria. A situação dentro do futebol foi apontada como questão política e não financeira, o que deixou o lateral bastante chateado.
Internamente, sobrou até para o departamento de marketing, apontado pelo futebol como uma pasta que não tem entregado o que é preciso e nem recebe a mesma cobrança. Vale lembrar que o Flamengo perdeu patrocinadores nos últimos meses e tem quatro espaços vazios no uniforme.
Além disso, o clube tem perdido sócios-torcedores dia após dia. Para se ter uma ideia, antes da pandemia, o Flamengo atingiu a marca de 150 mil sócios-torcedores. Hoje, tem pouco menos de 60 mil, segundo o site do programa.
Esta não é a primeira vez que o futebol se desgasta internamente por conta de uma negociação. No ano passado, a renovação de contrato com Diego Alves passou por um processo parecido.
Sem acerto com o Flamengo, Rafinha já deu o "ok" para seu empresário ouvir outros clubes.
