Surpresa na Juventus na noite desta sexta-feira (26): funcionários do clube foram pegos de surpresa com uma visita da Guardia di Finanza, polícia especial italiana criada investigar crimes financeiros e lavagem de dinheiro.
A razão da visita é muito simples: os policiais queriam apreender documentos ligados à operação PRISMA, que analisa movimentações suspeitas da Velha Senhora no mercado de transferências.
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Isso porque a procuradoria geral de Turim abriu investigação oficial sobre as contas da Juventus: tudo relacionado às operações financeiras do clube durante as temporadas 2018/19, 2019/20 e 2020/21 está sendo alvo de perícia.
GettyNomes como o CEO Andrea Agnelli, o ex-diretor de futebol Fabio Paratici e o vice-presidente do clube, Pavel Nedved, estão sendo investigados pelos crimes de "falsa contabilidade', isto é, a apresentação de orçamentos e balancetes falsos, além de fraudes em transações no mercado de transferências envolvendo compras e vendas de direitos federativos.
A investigação também a aponta a existência de emissão de faturas para transações inexistentes, a presença de contratações com valores artificialmente inflados e fraudes na prestação de serviços de empresários de futebol.
A Consob, organização governamental italiana responsável pela regulamentação da Bolsa de Valores no país, e a Covisoc, órgão de fiscalização da Federação Italiana de Futebol, também fazem parte da força-tarefa.
Algumas negociações mais famosas que estão na mira dos fiscais são a troca entre Pjanic e Arthur, envolvendo Juventus e Barcelona, bem como a transação que levou João Cancelo ao Manchester City e Danilo ao clube italiano. No total, 42 transferências da Velha Senhora estão sob investigação.
Vale ressaltar, também, que outras equipes como Napoli, Parma e Sampdoria também estão sendo investigadas pela polícia.


