Pep Guardiola Manchester City 2020-21Getty

Guardiola quer Premier League com menos times se Superliga Europeia for criada

Há algum tempo a possível criação da Superliga Europeia tem dado muito 'pano para manga'. Em meio a tantos boatos da criação de uma liga continental independente, várias vozes se levantam. Dessa vez foi a sonora voz de Pep Guardiola se pronunciar - não diretamente sobre a Superliga - mas sobre os efeitos que ela pode trazer às ligas nacionais. Em resumo, Guardiola entende que para que o nível do futebol seja mantido, a Premier League precisa ter menos times.

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No sábado (23), em entrevista coletiva antes do jogo contra o Cheltenham Town, pela Copa da Inglaterra, o treinador do Manchester City comentou sobre o assunto e explicou seu ponto de vista falando que a liga se beneficiaria com menos equipes e a qualidade aumentaria.

"O que deveríamos fazer é tornar todas as ligas europeias mais fortes do que já são: menos times, melhores segundas divisões, melhores terceiras e quartas divisões, e uma melhor Premier League com menos times em todas as competições. Optar pela qualidade sobre a quantidade", declarou Pep.

O técnico continuou e falou sobre a importância de fortalecer as competições nacionais.

"Eu sinto que não podemos perder o significado das ligas locais, o significado de jogar a FA Cup e o significado de jogar a Premier League", disse o treinador-estrela do bilionário Man City.

O treinador prosseguiu e explicou como essa ideia poderia beneficiar todos os clubes, incluindo os de divisões inferiores.

"Temos que ter uma super Premier League e para isso precisamos reduzir os times, mas nós não podemos matar as divisões inferiores. Isso é muito importante. Não é sobre outros benefícios, é sobre quão importante sentimentalmente é você ter sua própria liga em cada país", explicou Guardiola.

A questão da criação da Superliga Europeia parece contar com o apoio de gigantes do futebol europeu como o Real Madrid, Manchester United e Liverpool. E tal ideia só tem sido reincidentemente falada por conta da alta premiação que a nova competição traria. A Goal da Inglaterra, fala que o retorno financeiro seria na casa "dos bilhões" de euros, que seriam divididos entre apenas 20 clubes do Velho Continente.

Como tentativa de coibir a criação da Superliga Europeia, que estaria fora do controle da Fifa e das federações continentais, a entidade máxima do futebol mundial se pronunciou e ameaçou que os jogadores que atuarem nessa competição não poderão participar de torneios como Copa do Mundo, Copa América, Copa da África, Eurocopa e afins.

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