Por Lucas Holanda - PL Brasil
A seleção inglesa pode ter um futuro bastante promissor – e vitorioso. Após a boa Copa do Mundo de 2018, realizada na Rússia, onde a Inglaterra ficou na quarta posição, a melhor desde 1990, os precursores do futebol estão animados com a promissora geração que empilhou taças desde a base e quer levar para a seleção principal.
O grupo que disputou o mundial na Rússia já era bem competitivo. Diferente de outros treinadores, Gareth Southgate finalmente conseguiu dar a equipe um padrão de jogo.
É um time muito bem treinado. Suas principais características são a transição rápida, a velocidade dos pontas que finalizam muito, e a importantíssima bola parada.
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E uma coisa é certa em qualquer lugar do mundo: quando uma equipe é bem organizada e ganha reforços, a tendência é melhorar ainda mais. E é o que deve acontecer com a seleção inglesa nos próximos anos, pois tem ótimos jogadores para integrar esse elenco que já é competitivo.
Após a Copa, a seleção inglesa conseguiu se classificar para a semifinal da Uefa Nations League, onde enfrentará a Holanda no próximo dia 6 de junho. Na competição, a equipe desbancou a Espanha e a atual vice campeã do mundo, Croácia.
Nos dois jogos classificatórios para a Eurocopa, duas goleadas. Uma por 5 a 0, na República Tcheca; e a outra por 5 a 1, em Montenegro. Destaque para Sterling, que marcou quatro gols e deu uma assistência nas partidas. O atacante do Manchester City vem se tornando cada vez mais protagonista da seleção.
Protagonismo. Está aí algo que a Inglaterra precisa voltar a ser. Um país que tem a melhor liga do mundo e uma ótima safra de jogadores não pode ficar empilhando fracassos. Já passou da hora de virar a chave. E esse elenco pode fazer isso.
Sob o comando de Southgate, conseguiram a segunda melhor campanha da história da seleção em mundiais – tudo bem que o parâmetro não é dos maiores. E, além da boa colocação, o que fica é a construção de uma identidade que pode render frutos aos três leões.
Com uma estrutura de time bem montada, Southgate vai aprimorando ainda mais o elenco. No ataque, por exemplo, ele pode montar um trio de ataque que ele não teve na Copa, formado por Raheem Sterling, Jadon Sancho e Harry Kane. Sem dúvidas um dos melhores ataques do mundo.
Na meiuca, ganhou nomes como Harry Winks, Ward-Prowse, Declan Rice, James Maddison... Eles se juntam aos importantes Jordan Henderson, Dele Alli e Jesse Lingard. Meio-campo com ótimas opções e que tem tudo para render. São jogadores multifuncionais e fazem parte do perfil que Southgate gosta.
O sistema defensivo, que já contava com nomes como John Stones, Alexander-Arnold, Kyle Walker, Kieran Trippier e Harry Maguire, ganhou ainda mais opções. Joe Gomez, Michael Keane, Ben Chilwell e Luke Shaw encorparam o setor.
A Inglaterra tem um elenco bem interessante e com muitas opções. Sob o comando de Southgate, deve crescer bastante nos próximos anos. Precisa usar os jogos classificatórios para a Europa como o processo de transição. Testar ainda mais peças, jogar bem e, claro, vencer suas partidas.
Mesmo com os fracassos das equipes inglesas nas competições, este time pode mudar essa escrita. Observem essa possível lista de jogadores para a Eurocopa 2020:
- Goleiros: Pickford, Pope e Heaton;
- Laterais: Trippier, Arnold, Walker, Chilwell e Shaw;
- Zagueiros: Maguire, Keane, Gomez e Stones;
- Meias: Henderson, Rice, Winks, Maddison, Dele Alli e Lingard;
- Atacantes: Rashford, Kane, Sancho e Sterling
É um elenco fortíssimo e que precisa ser respeitado. Tem potencial para fazer história.