Desde que Rodolfo Landim se tornou presidente do Flamengo, o clube se acostumou a ser agressivo na janela de transferências. Nomes como Bruno Henrique, Gabigol, Arrascaeta, Filipe Luís, Rafinha, Pedro, Thiago Maia, entre outros, agitaram o mercado rubro-negro. Desta vez, porém, a ordem é ser mais cauteloso.
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Com os impactos da pandemia e uma temporada distante do que foi planejado, o Flamengo fez um grande esforço para comprar Pedro em definitivo, pagando 14 milhões de euros em seis parcelas até 2023. Agora, o lema é trocar os grandes investimentos por uma boa mapeada no mercado. E isso já se reflete na busca por reforços nesta janela, que abre no início de março.
Primeiro reforço para a temporada 2021, Bruno Vianna deve ser anunciado em breve como novo jogador do Flamengo. A diretoria rubro-negra buscou um empréstimo junto ao Braga, de Portugal, e vai arcar apenas com os salários, considerados mais modestos, principalmente para um jogador que atua na Europa.
O time carioca também chegou a conversar com Brian Rodriguez, meia uruguaio que estava na MLS. Caso acertasse com o clube também seria por empréstimo com opção de compra. O jogador, no entanto, optou por se transferir para o Almería, da Espanha.
Com a possibilidade de negociar Everton Ribeiro com o Al Nasr, de Dubai, o Flamengo fez uma consulta por Hulk, então livre no mercado. Os valores pedidos pelo jogador, porém, estavam fora do que o Rubro-Negro pretendia oferecer. Por isso, a conversa não passou de uma consulta.
Nem mesmo com Rafinha no mercado o Flamengo pretende investir alto. A diretoria já apresentou ao atleta as condições: um contrato de dez meses e vencimentos abaixo do que ele recebia na primeira passagem pelo clube.
Mais do que gastar, o Flamengo precisa fazer caixa. O setor financeiro exigiu do futebol ao menos R$ 150 milhões em vendas em 2021, sendo R$ 50 milhões a cada trimeste dentro de nove meses.
Mesmo com orçamento reduzido para contratações, o Flamengo acredita ser possível alcançar grandes objetivos em 2021, até por isso o esforço para manter os principais jogadores como Bruno Henrique, Gabigol, Arrascaeta, Gerson e outros do time titular.
Orçamento curto pode ser crucial para manter Rogério Ceni
O orçamento mais curto, pelo menos para os primeiros meses do ano, pode pesar na hora de manter Rogério Ceni. A diretoria, que já esteve prestes a demitir o treinador, só vai avaliar a permanência ou não quando terminar o Brasileirão. As últimas atuações, no entanto, vêm reforçando a confiança no trabalho.
O fato de pagar mensalmente, até janeiro de 2022, R$ 1 milhão a Domenèc Torrent também pesa no bolso do Flamengo. A ideia de pagar três treinadores ao mesmo tempo (caso demita Ceni e precise trazer outro) não é bem vista na cúpula do futebol.


