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Dorival e jogadores, Flamengo campeão da Libertadores 29102022Getty Images

Flamengo reforça hegemonia com título da Libertadores 2022 e sai da sombra de Jorge Jesus

O Flamengo é, pela terceira vez em sua história, campeão da Libertadores da América. A mais recente conquista foi sacramentada com vitória por 1 a 0 sobre o Athletico-PR, em jogo sem grandes emoções ou dificuldades para os cariocas – com Gabigol mais uma vez estufando as redes na decisão. O título agora deixa o Rubro-Negro como brasileiro com mais conquistas no certame, ao lado de São Paulo, Palmeiras, Grêmio e Santos. Mas não apenas isso: o Tri reforça a grande hegemonia flamenguista nos últimos anos de futebol e representa uma independência sentimental em relação a Jorge Jesus e 2019.

Importante destacar que aqui não está em análise uma comparação analítica, entre 2019 e 2022, sobre a qualidade do futebol apresentado ou os sentimentos catárticos despertados com os títulos. Mas fato é que se o Flamengo buscava seguir levantando as maiores taças possíveis, em especial a Libertadores, a sombra deixada pela saída de Jorge Jesus em 2020 representava uma barreira emocional a ser vencida.

Domenec Torrent, o primeiro sucessor de Jorge Jesus, veio com expectativa mas não deu certo. Ainda em 2020, Rogério Ceni esteve sempre envolto em críticas mesmo tendo levado o time ao título brasileiro daquela temporada. Renato Gaúcho teve breves momentos de euforia, mas o 2021 sem títulos (apesar do vice naquela Libertadores) manteve a sombra de Jorge Jesus tão grande quanto os feitos de 2019.

O ano de 2022 deixou este roteiro ainda mais em evidência, seja pela aposta rubro-negra em mais um português, Paulo Sousa, quanto pela tentativa de Jorge Jesus em retornar ao comando flamenguista mesmo com o seu conterrâneo no comando da equipe. Jorge Jesus não voltou, mas Paulo Sousa acabou saindo tempos depois, demitido por causa de resultados insatisfatórios. E é aí que Dorival Júnior entra na história para deixar o seu nome marcado, em letras maiúsculas.

Com personalidade mais quieta e humilde em relação a Jorge Jesus, Dorival melhorou rapidamente o desempenho dos rubro-negros. Se o Brasileirão já parecia carta fora do baralho, as copas representaram a chance do sucesso. E assim foi feito: sob o comando do brasileiro o Flamengo conquistou a Copa do Brasil e a Libertadores. A lembrança de Jorge Jesus será tão eterna quanto agora a de Dorival Júnior, que trouxe a iluminação necessária para afastar a sombra deixada por JJ.

Estamos falando de um Flamengo que disputou três das últimas quatro finais de Libertadores, tendo vencido duas delas. Um time forte, um clube com grande arrecadação para seguir como time a ser batido tanto no Brasil quanto na América do Sul. Um período de hegemonia que não tende a parar por aqui.

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