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Eduardo Coudet Inter Pelotas Gaúcho 26 01 2020Ricardo Duarte/SC Internacional

Inter de Coudet tem melhor início de temporada desde 2014. Desafio é manter o ritmo

O técnico Eduardo Coudet chegou ao Internacional com a missão de passar por uma dura fase preliminar na Copa Libertadores e implantar o seu estilo de jogo rapidamente, em um clube que busca reagir ao protagonismo recente do maior rival. Em início batalhador e de bom futebol, simbolizado na competição continental, o Colorado tem seu melhor começo de ano de 2014.

Até agora, os comandados do Chacho, apelido do treinador carregado da época em que ainda desfilava pelos campos sul-americanos, somaram nove vitórias, cinco empates e apenas uma (dolorida) derrota, um desempenho superior a todos os arranques desde 2015.

A última vez em que uma temporada começou também, ao menos numericamente, foi em 2014, quando o Inter conseguiu somar 11 vitórias, dois empates e duas derrotas. Naquela ocasião, porém, a equipe praticamente só jogou o Campeonato Gaúcho neste período.

Em 2020, além do Estadual, o clube teve pela frente uma difícil disputa para chegar à fase de grupos na Copa; a mesma que, por exemplo, foi responsável por abreviar a campanha do Corinthians nessa edição. Foram dois confrontos eliminatórios para os gaúchos, frente a Universidad de Chile e Tolima-COL.

Soberano em ambos os duelos, ainda que tenha sofrido um pouco mais do que o necessário frente aos colombianos, o time gaúcho ainda abriu sua chave com uma imponente vitória por 3 a 0 sobre a Universidad Católica e fechou sua fase inicial da temporada sul-americana, interrompida pelo Covid-19, com uma batalha diante do Grêmio, na Arena. O arquirrival, que coestrelou um espetáculo de oito expulsões no empate sem gols pelo torneio sul-americano, foi justamente o único time a derrotar a equipe de Coudet. O 1 a 0 pelo Campeonato Gaúcho, com gol de Diego Souza, porém, não parece manchar o promissor início de trabalho do argentino.

Dentre as características apresentadas até aqui, a que chama mais atenção é a pressão na marcação sobre o adversário. A ideia é ter o controle do jogo com a bola no pé e sufocar o adversário quando perdê-la.

O resultado: um ataque razoavelmente produtivo, com 23 gols nos 15 duelos disputados, e uma defesa fenomenal. São apenas sete gols sofridos, todos no Estadual, com seis jogos sem ser vazado na Libertadores.

Números: os começos de ano do Inter desde 2014:
  • 2020: 9v, 5e, 1d - 71,1% de aproveitamento
  • 2019: 10v, 1e, 4d - 68,8% de aproveitamento
  • 2018: 7v, 4e, 3d - 55,5% de aproveitamento
  • 2017: 8v, 5e, 2d - 64,4% de aproveitamento
  • 2016: 6v, 8e, 1d - 57,7% de aproveitamento
  • 2015: 8v, 5e, 2d - 64,4% de aproveitamento
  • 2014: 11v, 2e, 2d - 77,7% de aproveitamento
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