Corinthians enfrenta cinco processos que podem chegar a R$ 35 milhões

O Corinthians vive tempos complicados durante a pandemia da Covid-19. Depois da divulgação de um balanço mega deficitário para o exercício de 2019, com R$ 177 milhões a mais em dívidas, o clube se viu envolvido em vários processos movidos por ex-jogadores, representantes de atletas e um, possivelmente o mais grave, do Montevideo Wanderers, do Uruguai.

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Ainda que seja a única que não transcorra na Justiça brasileira, a ação dos uruguaios é a que pode causar os piores danos ao Corinthians. O clube deve cerca de US$ 1 milhão de uma parcela atrasada da contratação de Bruno Mendez desde junho do ano passado.

Os cerca de R$ 5,5 milhões precisam ser pagos até junho para evitar sanções da Fifa, como proibição do registro de novos atletas, perda de pontos e até rebaixamento em caso de reincidência.

À espera do dinheiro da venda do meia Pedrinho, negociado com o Benfica por cerca de R$ 100 milhões, dos quais o Timão terá direito a R$ 75 milhões, o clube também viu outras entidades e pessoas tentarem reaver o dinheiro devido. A primeira delas foi o meia Giovanni Augusto.

O armador entrou com ação em abril pedindo R$ 1 milhão devidos de Fundo de Garantia e férias não pagos durante o período em que esteve emprestado, no ano passado. Uma audiência será marcada para definir qual é o veredicto do juiz a respeito do pedido.

Depois, em processos revelados pelo site Meu Timão, o clube foi colocado na Justiça pelo J. Malucelli, detentor dos direitos do ex-volante Jucilei à época da chegada dele ao Corinthians, em 2009. Os paranaenses já ganharam o processo em todas as instâncias a respeito de uma falha corintiana na venda do jogador ao Anzhi, da Rússia, em 2011.

A ação, datada de 2015, pede R$ 23 milhões pelo fato de o Corinthians ter vendido o atleta por um valor menor do que o acordado em contrato à época da sua compra sem consultar previamente o J. Malucelli. Ou seja, o clube do Parque São Jorge poderia ter se livrado de um débito enorme caso tivesse apenas comunicado os paranaenses da negociação devidamente.

Ainda há mais cerca de R$ 2 milhões a serem pagos por falta de pagamento de direitos de arena e Fundo de Garantia, em processo movido pelo próprio atleta e já perdido pelo clube na Justiça. A última parte são cerca de R$ 600 mil devidos pela aquisição do volante Ronaldo, em 2010, também do J. Malucelli e também não pagos pelo Timão.

Nos últimos dias, veio à tona um pedido de R$ 1,2 milhão pela empresa B2F pelo fato de ter 10% (R$ 2,8 milhões) dos direitos econômicos do volante Maycon, vendido ao Shakhtar por R$ 28 milhões em 2018. O Timão fez acordo e já pagou R$ 1,5 milhão do montante devido aos empresários. Como não houve pagamento do restante, porém, a agremiação foi acionada.

Por fim, o centroavante Jonathas também aproveitou o momento para pedir R$ 2 milhões em direitos de imagem não pagos pelo clube após sua saída, em janeiro do ano passado. Segundo o jogador, o Timão concordou em pagar o montante com R$ 900 mil à vista e depois cinco parcelas de R$ 180 mil, mas não honrou nenhum dos compromissos.

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