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Gabigol Rogério Ceni Santos x São Paulo 2014Ricardo Saibun/Santos FC

Ceni e Gabigol se reencontram no Flamengo após 'rivalidade' como adversários em São Paulo

Rogério Ceni assumiu o comando do Flamengo nesta terça-feira (10) e vai reencontrar, em seu novo elenco, nomes com quem chegou a rivalizar dentro de campo. Dentre gols, embates diretos e algumas discussões, a história mais cheia de nuances talvez seja entre o ex-goleiro e o artilheiro Gabigol, à época ainda um adolescente vestindo a camisa do Santos, com quem teve alguns episódios de maior animosidade em clássicos à época.

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Depois de subir ao profissional no fim de 2013, Gabriel fez seu primeiro clássico contra o São Paulo de Ceni em fevereiro do ano seguinte. Na ocasião, empate por 0 a 0 e bastante reclamação do atacante por conta de um pênalti, anulado pela arbitragem após contestação do goleiro, já uma lenda são-paulina.

"O juiz não tinha dado nada, mas o Rogério Ceni manda no jogo", comentou o jovem de 17 anos na saída do campo. Experiente, Ceni rebateu ao ser informado sobre a declaração. "Se ele disser que eu mando no jogo, está ótimo. Assim ele aprende como se joga", afirmou.

Meses depois, em novo clássico no Morumbi, Gabigol marcou de pênalti e comemorou bastante. Durante o jogo, chegou a discutir frente a frente com o goleiro adversário, mas saiu derrotado. Nas declarações, elogiou. "É uma rivalidade grande, todo mundo quer ganhar. Mas ele é um grande goleiro", reconheceu.

No ano seguinte, o último do 01 são-paulino como atleta profissional, Gabigol anotou outra vez, no jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil, também no Morumbi. Curiosamente, o último jogo de Ceni como jogador foi a volta, na Vila Belmiro, quando o Santos fez 3 a 0 rapidamente e assegurou passagem para a final.

Ontem adversários, hoje comandados

Além do artilheiro, outros nomes do elenco já tiveram a experiência de fazer gol no goleiro Ceni. Diego é quem conseguiu mais vezes, anotando quatro gols quando surgiu no Santos, entre 2002 e 2003.

Na primeira, pela fase de classificação do Brasileiro de 2002, perdeu pênalti, o juiz mandou voltar e, na segunda oportunidade, converteu, causando confusão ao comemorar o tento em cima do símbolo do São Paulo, no Morumbi. Voltaria a fazer nas duas partidas das quartas de final daquele ano e em outra vitória, no Brasileiro de 2003.

Éverton Ribeiro fecha a lista. Ele conseguiu fazer um gol de pênalti em Ceni no empate por 1 a 1 entre Coritiba e São Paulo, em 2012, lance em que o goleiro reclamou muito da marcação da penalidade.

Outros nomes do elenco enfrentaram Ceni como jogador. Diego Alves, em 2007, defendeu até uma cobrança de falta de Rogério, especialidade da casa, em uma vitória do seu Atlético-MG sobre o São Paulo, no Morumbi. Rodrigo Caio foi o único que atuou com o Ceni, tanto como jogador quanto como treinador, ambas as vezes no Tricolor Paulista.

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